Escreveu cerca de seiscentas peças musicais (o "lied" alemão), bem como óperas, sinfonias, incluindo a "Sinfonia Incompleta", sonatas entre outros trabalhos.
Viveu apenas trinta e um anos e para além de um círculo restrito de conhecedores, não teve reconhecimento publico.
Mas o interesse pela sua música aumentou significativamente nas décadas que se seguiram à sua morte
A Sinfonia nº 3 em Ré maior de Franz Schubert , Ré 200, foi escrita entre 24 de maio e 19 de julho de 1815, poucos meses após seu décimo oitavo aniversário.
Como as outras primeiras sinfonias (as seis escritas antes da Sinfonia "Inacabada" de 1822), não foi publicada durante a vida de Schubert.
A Sinfonia nº 3 em Ré Maior, D. 200 de Schubert é uma obra fascinante, marcada por uma grande leveza e elegância.
Composta em 1815, quando Schubert ainda tinha apenas 18 anos, ela reflete o seu estilo ainda em desenvolvimento, mas já demonstra a sua capacidade de criar melodias envolventes e estrutura formal sólida.
A sinfonia é uma das suas primeiras incursões no gênero, e é, de certa forma, uma obra de transição entre o estilo clássico de compositores como Haydn e Mozart, e a sensibilidade romântica que ele acabaria por desenvolver.
A peça tem quatro movimentos:
Adagio - Allegro
Andante con moto
Menuetto: Grazioso
Allegro vivace
O primeiro movimento começa com uma introdução lenta e sombria (adagio), que transita para uma secção mais alegre e vibrante (allegro), caracterizada por um ritmo alegre e melodias muito fluídas.
O segundo movimento, Andante con moto, tem uma atmosfera mais introspectiva e melancólica.
O Menuetto é encantador e elegante, com uma característica típica da época clássica, enquanto o Allegro vivace final traz um fechamento alegre e enérgico para a obra.
Apesar de não ser tão famosa quanto algumas das suas sinfonias posteriores, como a 5ª ou a 8ª, a 3ª Sinfonia tem uma beleza e frescor singulares, e é um bom exemplo do talento precoce de Schubert.
Eu diria que ela transmite uma sensação de leveza, mas também com uma sutileza emocional que Schubert continuaria a explorar nas suas obras mais maduras.
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