A Sinfonia nº 7 de Ralph Vaughan Williams, também conhecida como Sinfonia Antártica, é uma obra singular na história da música sinfônica.
Ela nasceu da música que Vaughan Williams compôs para o filme britânico Scott of the Antarctic (1948), que narra a trágica expedição do capitão Robert Falcon Scott ao Polo Sul.
Estreada em 1953, a sinfonia é profundamente evocativa, explorando as paisagens geladas e as vastidões inóspitas do continente antártico.
Estrutura
A sinfonia tem cinco movimentos:
Prelúdio (Andante maestoso): Uma introdução majestosa e sombria que evoca a vastidão e a imensidão do gelo, com sopros e cordas criando um ambiente quase etéreo.
Scherzo (Moderato): Inspirado pelo movimento do gelo e pelo vento, tem um caráter mais rítmico e dinâmico, com toques de ironia.
Paisagem (Lento): Um movimento contemplativo que descreve o isolamento e a solidão da Antártica, com tons melancólicos e de uma beleza assombrosa.
Intermezzo (Andante sostenuto): Aqui, há uma sensação mais humana, com referências sutis às dificuldades da expedição de Scott.
Epilogue (Alla marcia, moderato): Um encerramento sombrio e contemplativo, que reflete o sacrifício e o destino inevitável dos exploradores.
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