sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Tchaikovsky-Abertura 1812

Em 1882 a 20 de Agosto estreia  a Abertura de 1812 de Tchaikovsky em Moscovo.

A Abertura 1812 é uma obra orquestral de Pyotr Ilyich Tchaikovsky comemorando o fracasso da invasão francesa à Rússia em 1812 e a subsequentemente devastação da Grande Armada de Napoleão. A obra é mais conhecida pela sua sequência de tiros de canhão que é, em alguns concertos ao ar livre, executada com canhões reais. Embora a obra não tenha nenhuma conexão com os Estados Unidos da América, muitas vezes é executada juntamente com músicas patrióticas naquele país.



Aqui a interpretação e da Hallé Orchestra, conduzida por Mark Elder no Royal Albert Hall

1ºParte

2ºParte

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Rachmaninov-Sinfonia nº3 em lá menor op,44


Sergei Rachmaninoff compôs sua Sinfonia No. 3 em Lá menor, Op. 44, entre 1935 e 1936 e estreou em 06 de Novembro de 1936, sob a batuta de Leopold Stokowski conduzindo a Orquestra de Filadélfia.

A sinfonia tem apenas três movimentos, mas a central assume o duplo papel de movimento lento e scherzo, que é uma inovação Rachmaninoff.

Aqui a interpretação é da
St.Petersburg Academic Philharmonic Orchestra, sob direcção de Arkady Leytush,


1º Mov (1º parte)-Lento - Allegro moderato - Allegro



1º Mov (2º parte)-Lento - Allegro moderato - Allegro



2º Mov (1ª parte)-Adagio ma non troppo - Allegro vivace




2º Mov (2ª parte)-Adagio ma non troppo - Allegro vivace



3º Mov (1ª parte)-Allegro - Allegro vivace - Allegro (Tempo Primo) - Allegretto - Allegro vivace.



3º Mov (2ª parte)-Allegro - Allegro vivace - Allegro (Tempo Primo) - Allegretto - Allegro vivace.


sábado, 18 de outubro de 2008

Bruckner



Josef Anton Bruckner nasceu em Ansfelden (Alta Áustria) em 4 de setembro de 1824. Foi educado no convento de Sankt Florian e ficou marcado pela mais profunda devoção católica e pelo sumptuoso estilo barroco do mosteiro.

Durante longos anos de atividade como professor primário, fez sérios estudos de música, que continuou mesmo mais tarde, quando já reconhecido como compositor de grande talento.


Em 1856 foi nomeado organista da catedral em Linz, depois regente da capela imperial em Viena e professor de música na universidade da capital. Recebeu, nesses anos, a mais profunda influência de Wagner, modificando, então, totalmente o estilo das suas composições. Por isso, Bruckner teria tido pouco sucesso durante a vida, porque como wagneriano não podia enfrentar a ‘ditadura musical’ de Brahms, em Viena. Com isso, experimentou decepções com a execução de suas obras, devido à hostilidade dos anti-wagnerianos vienenses.

Bruckner morreu em Viena em 11 de outubro de 1896.
Mal conhecido em vida, Bruckner só se tornou realmente famoso depois da morte, mas quase exclusivamente na Áustria e na Alemanha.

Só a partir da década de 1920, Bruckner chegou a ser admirado e executado com freqüência na Inglaterra, França e Itália.
Bruckner foi um caso quase patológico de falta total de inteligência (com exceção da inteligência musical).

Admirador entusiasmado de Wagner, nunca chegou a entender as teorias de seu mestre, do qual também o separava a devoção católica.

Sua síntese, absolutamente sui generis, de catolicismo barroco e de estilo wagneriano, inspirou-lhe formas novas de missas e sinfonias.


Obras - Não quis publicar ou não conseguiu publicar a maior parte das suas obras da mocidade, de modo que a evolução da arte de Bruckner só incompletamente é conhecida.

Seu gênio musical já está perfeito na Missa em ré menor (1864), Missa em mi menor (1866) e Missa em fá menor (1868). São as maiores obras de música sacra do século XIX, mas pouco adaptadas às normas litúrgicas vigentes, pela suntuosidade barroca dos coros e pela riqueza do acompanhamento orquestral.
Bruckner é sobretudo conhecido como sinfonista, sendo suas maiores obras a relativamente fácil Sinfonia n.º 3 em ré menor (1873), a Sinfonia n.º 4 em si bemol maior - Romântica (1847) e principalmente as colossais Sinfonia n.º 5 em si maior (1876), Sinfonia n.º 7 em mi maior (1883) e Sinfonia n.º 8 em dó menor (1885). Não têm semelhança alguma com a sinfonia contemporânea de Brahms, antes se situam entre as obras sinfônicas de Beethoven e Mahler.

São inconfundíveis pela temática (em parte sacra, em parte popular) e pela justaposição desses temas em grande blocos. Ainda convém observar que, durante muitos anos, essas sinfonias só foram conhecidas em versões abreviadas e truncadas, de modo que apenas hoje se conhece realmente a arte sinfônica do compositor.


Alguns críticos preferem às suas obras orquestrais o grandioso e comovente Te Deum em dó maior para soprano, coro, orquestra e órgão. Composto em 1881, sua primeira apresentação em Viena, foi em 1885.

sábado, 11 de outubro de 2008

22 de Dezembro


Trata-se da primeira sinfonia do autor composta em tonalidade menor, o que só voltaria a acontecer em 1824 com a Sinfonia nº9 em Ré menor op.125. A Sinfonia nº5 em Dó menor ainda hoje é considerada como um "monumento" da criação artística.

Os quatro movimentos constituem a particularidade de uma homogeneidade orquestral, sendo que, ao mesmo tempo, um exemplo de alternância.

O primeiro andamento, revelando grande tensão, tensão essa denunciada pelas cordas, eleva um dramatismo extremo. O segundo andamento revela solenidade; uma marcha fúnebre que se eleva pela sua emoção e beleza. O terceiro andamento, uma crispação. O quarto andamento: magnificência.

A Quinta Sinfonia estreou em 22 Dezembro de 1808 num concerto gigantesco no Theater an der Wien , em Viena, que consistiu inteiramente num programa de estreias de Beethoven, e dirigido pelo próprio Beethoven. O concerto durou mais de quatro horas.