sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Johann Strauss II



Johann Strauss II é considerado o músico mais famoso de toda a família Strauss.

Ele nasceu em Viena, em 25 de outubro de 1825. Empregou-se como bancário para satisfazer o pai, embora estudasse violino sem seu conhecimento. Desde os dezesseis anos, Schiani (o apelido familiar do compositor) compôs música dançavel e cada vez mais popular.

Sua produção chegava a uma média de duas valsas por mês. Na forma, elas tinham certa semelhança com as criadas por seu pai, com uma introdução lenta e as melodias de grande inspiração, mas com os detalhes harmónicos e orquestrais mais ricos e subtis.

Aos dezenove anos aprontou uma surpresa para o pai: ao regressar de uma turnê, Johann Strauss I encontrou as ruas de Viena repleta de cartazes: ‘Johann Strauss II apresenta sua orquestra e suas valsas’. Ficou mais estarrecido ainda quando, ao mandar emissários para o concerto, recebeu notícias avassaladoras.

Em 15 de outubro de 1844, a orquestra de seu filho foi obrigada a voltar ao palco dezenove vezes para repetir a sua valsa Epigrama. Durante algum tempo, as orquestras de pai e filho foram concorrentes, mas com a morte do patriarca dos Strauss, em 1849, elas se juntaram.

Quando chegou ao principal salão de Viena, Johann II recebeu de um dos músicos o violino que pertencera a seu pai e, com ele, conduziu as orquestras finalmente unidas. Na plateia, um cartaz previa o futuro do jovem: ‘Viva o rei da valsa’.

O novo regente dividiu a orquestra em quatro grupos e, a cada noite, regia um após o outro. Aos vinte e nove anos, a fadiga o levou a delegar a seu irmão Josef parte dessa tarefa. Com isso, o jovem e próspero músico pôde dedicar-se à composição, além de viajar pela Europa e Estados Unidos, onde realizou uma apresentação histórica, ao reger uma orquestra de quase 1.000 músicos na comemoração dos 100 anos da independência americana, em 1876, na cidade de Boston.

Elegante, esguio, com brilhantes olhos negros e escura cabeleira ondulada, Johann II compôs sua obra mais popular, O Danúbio azul, depois de se casar com Jetty Treffz, seis anos mais velha do que ele. O Danúbio azul se transformaria, praticamente, no hino de Viena e serviu como tema musical do filme de Stanley Kubrick ‘Uma odisséia no espaço’ (1968). Seguiram-se composições também antológicas, como Vozes da Primavera, Sangue vienense, Vida de artista, Contos dos bosques de Viena, Vinho, mulheres e música, Valsa do imperador, Rosas do sul. O compositor foi casado, ainda, com Lily Dittrich e Adela Deutsch.

A criação da opereta O morcego (1874), considerada a sua obra-prima, teve uma influência decisiva de seu amigo Offenbach, o mais importante compositor de óperas cômicas da Europa na época e que esteve em Viena por volta de 1870. Depois de O morcego, em que exaltava a alegria de viver em Viena, Johann II compôs mais 13 operetas, deliciosas crônicas de costume. Entre seus amigos famosos estava também o compositor Brahms. Consagrado em vida, ele recebeu do imperador Francisco José o maior de todos os elogios para quem, na juventude, teve idéias republicanas: ‘Tu também és imperador’.

Ao morrer, aos setenta e três anos em 3 de junho de 1899, Johann Strauss II, deixou um património musical de 479 obras, entre valsas, polcas, operetas e, para sempre, nos corações apaixonados, o sublime encanto que uma valsa de Strauss provoca quando se entrega ao prazer absoluto de sua música divina. Pode-se dizer que Johann Strauss II, além de seus dotes extraordinários de músico, foi símbolo de uma época que glorificava, com suas músicas, uma alegria de viver jamais superada.

Strauss II é considerado o rei da valsa. Suas mais conhecidas obras neste gênero são: Contos dos bosques de Viena (1868), O Danúbio azul (1867), Rosas do sul (1880), Sangue vienense (1871), Valsa do imperador, Vida de artista (1867), Vinho, mulheres e música, Vozes da primavera. O morcego (1874) é a sua principal opereta, seguido de O barão cigano (1885).

Richard Strauss



Richard Strauss nasceu em Munique (Alemanha) a 11 de junho de 1864. Sua educação musical foi clássica e, como dirigente (1885) em Meiningen, ainda era adepto de Brahms. De repente converteu-se, tornando-se discípulo e herdeiro de Wagner. Foi (1886-1889 e 1894-1899) dirigente em Munique, depois (1899-1910) diretor geral de música em Berlim.

Seus sucessos são, agora, internacionais. Em 1919 é nomeado diretor da Ópera de Viena (até 1924). Os últimos anos de sua vida foram escurecidos pelo nazismo e pela II Guerra Mundial.

R.Strauss morreu em Garmisch a 8 de setembro de 1949.

Na sala de concertos e na ópera, R.Strauss fez música de programa, levando até às últimas conseqüências a imitação de ruídos à maneira de Berlioz. Suas artes de orquestração são magistrais e até hoje insuperadas; sua música é extremamente sensual, 'embriagante'.

R.Strauss foi homem de alta cultura literária e filosófica, mas suas tentativas de traduzir tudo isso em linguagem musical têm algo de lúdico.

A partir de 1910 realizou uma transformação, fazendo música mozartiana, adotando o estilo do séc. XVIII sem renunciar às complicadas técnicas wagnerianas.

R.Strauss escreveu na mocidade várias obras camerísticas, em estilo clássico, que hoje são executadas, ocasionalmente, por serem de R.Strauss. Mas são muito importantes seus lieder, pós-românticos, cuja tensão dramática revela o operista: Finados, Sonhos no crepúsculo, Dedicatória e muitos outros, que pertencem ao repertório.

Strauss é o maior mestre do género poema sinfónico, depois de Berlioz e Liszt. Só pitoresco é Da Itália (1887). Don Juan (1889) e Macbeth (1890) são de uma audácia harmônica que o compositor evitou mais tarde. Suas obras-primas nesse género são o solene Morte e transfiguração (1890) e As alegres travessuras de Till Eulenspiegel (1895), seus maiores sucessos nas salas de concertos.

Grande também foi o êxito de Assim falou Zaratustra (1896), Uma vida de herói (1899), Sinfonia doméstica (1904) e Uma sinfonia dos Alpes (1915). Mas a glória de R.Strauss como sinfonista está em declínio.

Depois de suas tentativas sem sucesso escreveu R.Strauss a ópera Salomé (1905), pondo em música o texto integral da peça de Wilde (em tradução alemã): é uma obra-prima em decadentismo extremamente requintado. Em estilo semelhante escreveu-lhe o poeta austríaco Hugo von Hofmannsthal o libreto de Elektra (1909), que alguns consideram como a maior obra de R.Strauss. Hofmannsthal influenciou também, a conversão de R.Strauss a Mozart, cujo fruto foi O cavaleiro da rosa (1911), o maior sucesso da arte operística no séc. XX. Essas três óperas pertencem ao repertório permanente.

Mas de Ariadne em Naxos (1912-1917) só sobrevive uma suíte, tirada da música; e sobre as últimas óperas de R.Strauss - A mulher sem sombra (1919), A Helena egípcia (1928), Arabella (1933), Dafne (1937) e outras - as opiniões continuaram divididas.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Tchaikovsky-Suite nº4 Mozartiana op.61

  • Em 1887 a 26 de Novembro Tchaikovsky estreia em Moscovo a Suite nº4 "Mozartiana" op.61. Trata-se dum tributo a Wolfgang Amadeus Mozart pelo 100º da sua apera Don Giovanni. Esta suite consistiu em 4 orquestrações inspiradas noutros peças de piano de Mozart. Tchaikovsky conduziu esta estreia pessoalmente.
  1. Gigue. Allegro (G major) -baseado no Little Gigue para piano, K. 574.-interpretado pela Ploiesti Philharmonia Orchestra Conduzida por Romeo Rimb
  2. Minuet-Moderato (D major)-baseado no Minuet para piano, K. 355.--interpretado pela Ploiesti Philharmonia Orchestra Conduzida por Romeo Rimb
  3. Preghiera. Andante ma non tanto (B flat major)-interpretado pela Hoshina Academy Chamber Orchestra "Ensemble=Harmonia".
  4. 4ªMozartiana-1ºParte-Thème et variations. Allegro giusto (G major)-baseado no piano Variations sobre um tema de Gluck, K. 455.´-interpretado pela Stuttgart Radio SO conduzida por Sir Neville Marriner

  5. 4ªMozartiana-2ºParte-Thème et variations. Allegro giusto (G major)-baseado no piano Variations sobre um tema de Gluck, K. 455.--interpretado pela Stuttgart Radio SO conduzida por Sir Neville Marriner

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Tchaikovsky-Abertura Hamlet op.67

  • Em 1888, a 24 de Novembro , Tchaikovsky estreia em S.Petersburgo na Russian Musical Society Concert a Abertura Hamlet Fantasy op.67 com Tchaikovsky na condução da orquestra

  1. 1ªParte
  2. 2ªParte

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

23 de Novembro

  • Em 1867 Brahms estreia em Viena as Quatro baladas op.10. sendo conheciada a primeira como a Edward, devido à inspiração do compositor, num poema com esse nome.A interpretação que aqui se ouve é de Arturo Benedetti Michelangeli um pianista italiano falecido em 1995

  1. Balada nº1-Edward-Em ré menor. Andante
  2. Balada nº2-Em re maior. Andante
  3. Balada nº3-Em si menor. Intermezzo. Allegro
  4. Balada nº4-Em si bemol maior. Andante

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Gustav Mahler



Gustav Mahler nasceu em Kalist (Boêmia) a 7 de junho de 1860. De modesta família judaica, frequentou durante alguns anos a escola secundária e iniciou em 1875, no Conservatório de Viena, o estudo da música. Em 1880 escreveu a obra coral A canção triste, que tornou conhecido o seu nome.

Foi regente em teatros de pequenas cidades de província e, em 1887, em Leipzig, onde terminou a composição de sua primeira sinfonia. Em 1888 foi nomeado director da ópera de Budapeste e em 1891 regente da ópera de Hamburgo, onde suas encenações tiveram muito sucesso.

Em 1897, depois de ter se convertido ao catolicismo, foi nomeado diretor da Ópera Imperial em Viena e eleito regente dos concertos filarmônicos. Os anos seguintes foram um período de sucessos muito grandes, mas também de intrigas contra ele, inclusive da parte da orquestra, que não suportava os inúmeros ensaios a que o regente a submeteu.

Em 1907, Mahler foi forçado a demitir-se. Contratado pela Ópera Metropolitana em Nova Iorque, também foi muito aplaudido. Gravemente doente, do coração e dos nervos, voltou para Viena só para morrer, facto que ocorreu em 18 de maio de 1911.

Mahler foi regente de orquestra da mais alta categoria. Alguns consideram-no o maior regente de todos os tempos, pela dedicação fanática ao trabalho de ensaios e pela fidelidade, no entanto intensamente pessoal, da interpretação das obras. Ajudado por um elenco de grandes cantores e por excelentes cenógrafos, conseguiu representações de perfeição inédita das obras de Mozart e Wagner. As óperas de mestres menores foram apresentadas de tal maneira que pareciam novas obras-primas.

A fama de Mahler como regente eclipsou de longe, durante sua vida, a fama de suas próprias obras sinfónicas. Foram executadas com frequência, mas sem muito sucesso, rejeitadas pelos conservadores. No entanto, é como compositor que Mahler atingiu a categoria de grande artista.

Em 1885 escreveu Mahler, para textos em estilo popular que ele próprio tinha redigido, as Canções de um caminhante, para uma voz e orquestra, de romantismo intenso quase mórbido.

A Sinfonia n.º 1 em ré menor é denominada Titânica, não por ser 'titânica', mas conforme o título de um romance de Jean Paul. Ainda é muito romântica, wagneriana e bruckneriana, mas o conteúdo emocional já é outro, obra de um músico intelectualizado e angustiado.

As Canções da cornucópia de um garoto (1888-1899) têm, como textos, canções populares da coleção de Arnin e Brentano. É característica a síntese de melodias que parecem folclóricas, e de um acompanhamento orquestral requintado. Obra-prima é, enfim, a Sinfonia n.º 2 em dó menor (1894), com coro, que manifesta a profunda angústia religiosa do compositor. O ouvinte moderno pensaria em Unamuno.

Seguiram-se, como se fosse alcançada a redenção, a Sinfonia n.º 3 e n.º 4 em sol maior (1900), esta última com um solo com texto de canção popular infantil sobre o céu. Mas são, outra vez, terrivelmente sombrios as Canções sobre a morte da criança (1905), em que Mahler parece ter pressentido a morte, um ano depois, do seu filhinho.

A série das últimas obras começa com a Sinfonia n.º 6 em lá menor (1906), tecnicamente a mais complexa das obras orquestrais do mestre. Enfim, a Sinfonia n.º 8 em mi bemol maior (1907) não é a maior, mas a mais impressionante das obras de Mahler. Foi denominada 'a sinfonia dos mil', por que a execução exige várias orquestras e coros, mais de mil figuras. Não é propriamente uma sinfonia, mas antes uma gigantesca cantata. Servem como textos o hino Veni creator spiritus e o coro final da segunda parte do Fausto de Goethe. Nem todos acham que o resultado justifica os colossais recursos exigidos.

A grande obra-prima de Mahler é a Canção da terra (1908), cantata sinfônica sobre textos de Li T'ai Po e outros poetas chineses, na tradução alemã de Hans Bethge. Mahler foi homem de grande cultura literária e filosófica, e de uma intensa predileção pela música autenticamente popular, folclórica. Em sua alma lutaram uma permanente angústia religiosa e dúvidas torturante de intelectual. Tudo isso se manifesta na Canção da terra, que termina com uma comovente canção de despedida para sempre.

Mahler ainda escreveu, depois, a Sinfonia n.º 9 (1910) e a Sinfonia n.º 10 que ficou incompleta, obras de crise em que o compositor se aproxima das fronteiras do sistema tonal.

A grandeza de Mahler como compositor só foi reconhecida depois de sua morte, graças aos esforços de dois regentes que impuseram ao público suas obras: seu discípulo Bruno Walter e o holandês Willem Mengelberg. Seguiu-se curto período de eclipse, quando os nazistas proibiram a execução das obras do mestre de origem judaica. Hoje é Mahler incluído entre os grandes da música, no mundo inteiro.

20 de Novembro

  • Em 1889 estreia da Sinfonia nº1 em ré maior "Titan" de Mahler ocorreu em Budapeste, sob a regência do próprio Mahler. Na ocasião, a sinfonia não foi bem recebida pelo público.
  • 1ºMov-1ªParte- Devagar, arrastando
  • 1ºMov-2ªParte- Devagar, arrastando
  • 2ºMov.-Poderosamente agitado
  • 3ºMov.-1ªParte-Solene e moderado, sem se arrastar
  • 3ºMov.-2ªParte-Solene e moderado, sem se arrastar
  • 4ºMov-1ªParte-Agitado
  • 4ºMov-2ªParte-Agitado
  • 4ºMov-3ªParte-Agitado

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Jean Sibelius




Jean Sibelius nasceu em Tavastehus (Finlândia) a 8 de dezembro de 1865. De origem puramente finlandesa, também recebeu, no entanto, em sua educação influências suecas, então predominantes na Finlândia. Estudou direito, mas obedeceu cedo à sua vocação musical, que completou na Alemanha e na Áustria, com mestres conservadores e medíocres, o que lhe permitiu conservar a sua originalidade individual e nacional.

Tendo obtido sucesso com obras de tendência nacionalista, recebeu em 1897 uma pensão vitalícia do governo finlandês, passando a vida toda em sua quinta de Järvenpää, perto da capital da Finlândia. Sibelius morreu em Järvenpää, perto de Helsinque, a 20 de setembro de 1957.

Sibelius dedicou-se inicialmente a obras para coro e orquestra, de temática nacional, que o tornaram famoso em seu país: Kullervo (1892) e A origem do fogo (1902), baseadas em episódios da epopéia nacional Kalewala. Do mesmo espírito é a música de cena para a peça Kuolema (1903), de Arvid Järnefelt; dessa obra consta a Valsa triste, uma das obras mais tocadas do compositor, assim como a suíte Karelia (1893) e a obra orquestral Finlândia (1899), que são considerados os pontos culminantes na história da música finlandesa.

A fama internacional de Sibelius baseia-se principalmente nas suas sinfonias: n.º 3 em dó maior (1907), n.º 4 em lá menor (1911), n.º 5 em mi bemol maior (1915), n.º 6 em ré menor (1923) e n.º 7 em dó maior (1924). São obras de inspiração romântica, embora moldadas nos esquemas clássicos de Beethoven e Brahms, caracterizadas pela severa e melancólica mentalidade nórdica e por um especial encanto exótico, expressão do espírito nacional finlandês e do seu folclore nacional. Os mesmos elementos caracterizam o Concerto para violino em ré menor (1930) e os numerosos lieder de Sibelius.

Na Finlândia, Sibelius foi sempre reconhecido como a máxima expressão artística da nação, que o venerava quase religiosamente. Fora do país, Sibelius tornou-se célebre, pelas suas sinfonias, na Inglaterra e especialmente nos Estados Unidos, ao passo que a sua fama na Europa continental é bem menor.

Anton Rubinstein

Anton Grigorievitch Rubinstein nasceu em Vykhvatinets, Volhynia (Rússia), em 28 de Novembro de 1829. Pianista ilustre, fez viagens triunfais pela Europa e pela América e foi considerado o único rival de Liszt (que desde a sua estreia em Paris, aos 6 anos, sempre o aconselhou).

Nomeado director da música imperial, fundou, com o apoio da grã-duquesa Helena, os conservatórios de São Petersburgo (1862) e de Moscou (1867). Seu irmão, Nicolas (1835-1881) fez também uma carreira brilhante de pianista e director de orquestra. Anton Rubinstein morreu em Peterhof, São Petersburgo, em 20 de Novembro de 1894.

Obras: 19 óperas e oratórios dramáticos (entre eles, O demónio), coros, 2 cantatas, 6 sinfonias, 5 concertos para piano, 10 quartetos para cordas, mais de 100 melodias.

19 de Novembro

  • Em 1724 FP J. S. Bach estreia em Leipzig a sua Sacred Cantata BWV No. 26 Ach wie flüchtig, ach wie nichtig".

  • 1ºMov.-Ach wie flüchtig, ach wie nichtig
Ah, how fleeting, ah, how empty
Is the life of mortals!
As a mist which quickly riseth
And again as quickly passeth,
Even thus our life is, witness!

  • 2ºMov.-So schnell ein rauschend Wasser schießt
As fast as rushing waters gush,
So hasten on our days of living.
The time doth pass, the hours hasten,
Just as the raindrops quickly break up
When all to the abyss doth rush.

  • 3ºMov.-Die Freude wird zur Traurigkeit
Our joy will be to sadness turned,
Our beauty falleth like a flower,
The greatest strength will be made weak,
Transformed will be good fortune all in time,
Soon is the end of fame and honor,
What scholarship and what mankind contriveth
Will at the last the grave extinguish.

  • 4ºMov.-An irdische Schätze das Herze zu hängen
Upon earthly treasure the heart to be setting
Is but a seduction of our foolish world.
How easily formed are the holocaust's embers,
What thunder and power have waters in floodtime
Till all things collapse into ruin and fall.

  • 5ºMov.-Die höchste Herrlichkeit und Prach
The highest majesty and pomp
Are veiled at last by death's dark night.
Who almost as a god was honored
Escapes the dust and ashes not,
And when the final hour striketh
In which he to the earth is carried
And his own height's foundation falls,
Is he then quite forgotten.

  • 6ºMov.-Ach wie flüchtig, ach wie nichtig (2)
Ah, how fleeting, ah, how empty
Are all mortal matters!
All that, all that which we look at,
That must fall at last and vanish.
Who fears God shall stand forever.

domingo, 15 de novembro de 2009

Mendelssohn-Sinfonia nº5 em ré menor"Reformation" op.107

  • Em 1832 Felix Mendelssohn estreia em Berlim a sua 5ªSinfonia em ré menor op.107 a "Reformation", escrita em homenagem ao 300º aniversário da apresentação ao imperador Carlos V dim documento chamado a Confissão de Augsburgo, um dos documentos mais importantes do luteranismo.
Mendelssohn iniciou a sua composição ainda durante a passagem pelas Ilhas Britânicas, no Outono de 1829, concluindo-a na Primavera de 1830, a tempo das festividades previstas, mas estas seriam canceladas devido aos eventos revolucionários desse ano.

 A sua estreia seria novamente agendada para Paris, já em 1832, aproveitando uma passagem por essa cidade, mas os músicos da célebre orquestra dirigida por Habeneck recusaram-se a fazê-lo, censurando o que consideravam ser contraponto demasiado denso.

 Nesse mesmo ano, Mendelssohn dirigiria a sua estreia em Berlim, retirando-a imediatamente de circulação. A obra seria publicada apenas 21 anos após a morte do compositor, o que justifica que a sua numeração não reflicta o facto de ter sido a segunda na ordem de composição.

  1. 1ºMov.-Allegro con fuoco
  2. 2ºMov.-Allegro vivace
  3. 3ºMov.-Andante com moto-Allegro maestoso

terça-feira, 10 de novembro de 2009

10 de Novembro

  • Em 1896 Dvorák esteia em Viena o seu String Quartet Nº. 12 em fá, Op.96"Americana", Aqui a interpretação é The Strathcona String Quartet composta por
    Jennifer Bustin, Violin
    George Andrix, Violin
    Moni Mathew, Viola
    Josephine van Lier, Cello

  1. 1ºMov.-Allegro ma non troppo
  2. 2ºMov.-Lento
  3. 3ºMov.-Molto vivace
  4. 4ºMov.-Finale-Vivace ma non tropo

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

2 de Novembro

  • Em 1873 Brahms estreia em Viena a Variações sobre um tema de Haydn op.56, interpretada pela The Vienna Philharmonic Orchestra conduzida por Felix Dessoff. Aqui a interpretação é da Filarmónica da Moldávia dirigida por Liviu Buiuc.