Joachim foi o solista na estreia da obra, em Düsseldorf, em 31 de maio de 1891.
Este concerto foi composto em 1891, quase vinte anos após o primeiro concerto. Bruch manteve seu estilo romântico característico, com linhas melódicas amplas e expressivas, sempre favorecendo a cantabilidade do violino. O terceiro concerto é mais maduro e introspectivo, com uma orquestração densa e momentos de grande lirismo, especialmente no movimento lento.
O concerto tem três movimentos:
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Allegro energico – Um início dramático, com um tema cativante e desenvolvimento elaborado.
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Adagio – O ponto alto emocional do concerto, com um tema lírico e frases longas para o violino solista.
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Finale (Allegro molto) – Um movimento final vibrante, com uma dança enérgica e virtuose.
Embora o Concerto nº 3 seja uma peça de qualidade, ele nunca alcançou a mesma popularidade que o Concerto nº 1. Isso se deve em parte à competição com outros grandes concertos românticos (como os de Brahms, Mendelssohn e Tchaikovsky) e também à crítica inicial, que considerou a obra menos original e inovadora.
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