quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

Brahms-Serenata nº 2 em lá maior op. 16

Brahms compôs sua Serenata em Lá Maior em 1858-9. 

Foi escrita para orquestra de câmara, sem violinos. As duas serenatas de Brahms são sucessoras da grande tradição das serenatas e divertimentos de Mozart, como o Septeto de Beethoven e os Octetos de Schubert e Mendelssohn. 

 Antes consideradas apenas ensaios para suas grandes sinfonias, são hoje reconhecidas como modestas obras-primas.

 O primeiro movimento, Allegro Moderato, é gracioso e relaxado. Apenas durante o desenvolvimento surge alguma ansiedade, que se dissipa com a volta do clima da abertura. 

 Há então dois movimentos de dança: o Scherzo, – um Vivace enérgico, com acentos folclóricos – e um Quasi Menuetto – “absolutamente indançável”, diz um comentarista. 

 Entre os dois, está o Adagio non troppo, íntimo e poético, que é o coração da obra – um conjunto de variações sobre um baixo que se repete, que prenuncia as Variações sobre um tema de Haydn  O Rondó final é cheio de vitalidade e de efeitos brilhantes, lembrando às vezes uma dança camponesa. 

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