sábado, 30 de dezembro de 2023
Shostakovitch-Sinfonia nº04 em dó menor op.034..
quinta-feira, 28 de dezembro de 2023
Scriabin-Piano Concerto em fa sostenido menor op.20
Bomtempo-Concerto para piano nº.01 em mi bemol maior op.2
sábado, 23 de dezembro de 2023
Hugo Alfvén-Sinfonia nº1 em fá menor op.07
: Mozart-Piano Concerto nº22 em mi bemol maior K482
sexta-feira, 22 de dezembro de 2023
Rimsky-Korsakov-Sinfonia nº02 em si menor ANTAR
quinta-feira, 21 de dezembro de 2023
Richard Strauss-Assim falava Zaratustra op.60
quarta-feira, 20 de dezembro de 2023
Brahms-Serenata nº 2 em lá maior op. 16
Sibelius-Cantata da Coroação JS 104
terça-feira, 19 de dezembro de 2023
Saint-Saenz-Violino sonata nº 2 em mi menor op.102
segunda-feira, 18 de dezembro de 2023
Tchaikovsky-Capricho Italiano op.45
domingo, 17 de dezembro de 2023
Alexander Zemlinsky-Trio em Ré menor
sábado, 16 de dezembro de 2023
Tchaikovsky-Piano Concerto No. 3 em mi bemol maior Op. 75
Brahms-Clarinet Sonata nº1 em fá menor op.120
sexta-feira, 15 de dezembro de 2023
Mahler-Sinfonia nº02 em dó menor "Ressurection"..
quinta-feira, 14 de dezembro de 2023
Rachmaninov-Piano Concerto Nº4 em sol menor op.40
Concerto para piano nº 4 em sol menor, op. 40, é uma obra importante do compositor russo Sergei Rachmaninoff, concluída em 1926.
A obra existe em três versões. Após a sua estreia malsucedida (1ª versão), o compositor fez cortes e outras alterações antes de publicá-lo em 1928 (2ª versão). Com a contínua falta de sucesso, ele retirou a obra, eventualmente revisando-a e republicando-a em 1941 (3ª versão, geralmente apresentada hoje).
A versão manuscrita original foi lançada em 2000 pelo Rachmaninoff Estate para ser publicada e gravada.
A obra é dedicada a Nikolai Medtner, que por sua vez dedicou seu Segundo Concerto para Piano a Rachmaninoff no ano seguinte. O músico, que iniciou a sua composição antes de deixar o seu país, deixou-se influenciar pela a música americana à hora de concluí-lo e apresentá-lo, na Filadélfia, em 18 de março de 1927 sob a regência de Leopold Stokovsky.
O Concerto para Piano nº 4 em Sol menor, Op. 40, de Sergei Rachmaninov, é uma obra intrigante e complexa, tanto para os intérpretes quanto para os ouvintes. Composto entre 1926 e 1927, este concerto é frequentemente considerado um dos mais desafiadores e menos interpretados entre os concertos de Rachmaninov, principalmente quando comparado com os seus famosos Concerto nº 2 e nº 3.
Características do Concerto nº 4:
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Estilo e Técnica: O Concerto nº 4 reflete uma abordagem mais austera e introspectiva em comparação com outras obras da sua fase anterior, especialmente o Concerto nº 2, mais melódico e acessível. A harmonia e a orquestração no Concerto nº 4 são mais subtis, com o piano muitas vezes se misturando com a orquestra de maneira mais delicada, ao invés de se destacar de forma grandiosa. A obra possui uma sonoridade mais moderna e uma densidade emocional mais densa.
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Estrutura:
- Primeiro movimento (Allegro vivace): O primeiro movimento começa com uma introdução orquestral tensa, logo seguida por uma parte solista de piano muito exigente. A música passa por uma série de temas que alternam entre momentos mais líricos e passagens rápidas e virtuosísticas.
- Segundo movimento (Andante sostenuto): Este movimento tem uma qualidade mais meditativa e introspectiva. O piano é tratado de maneira quase orquestral em alguns momentos, com a parte do piano criando um diálogo constante com a orquestra, resultando em uma sonoridade mais contida e reflexiva.
- Terceiro movimento (Allegro con fuoco): O final do concerto é intenso e energicamente rítmico. Aqui, Rachmaninov combina a virtuosidade com momentos de grande tensão, utilizando contrastes dinâmicos e complexidade harmônica.
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Desafios para o intérprete: O Concerto nº 4 exige grande destreza técnica do pianista, com passagens de grande velocidade, bem como momentos de profunda expressividade. O uso de passagens rápidas e exigentes exige não só uma técnica refinada, mas também uma grande capacidade de interpretação emocional para trazer à tona as subtilezas da obra.
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Recepção: Inicialmente, a obra foi considerada mais difícil de apreciar por parte do público, em comparação com os outros concertos de Rachmaninov. A crítica da época era mista, e muitos músicos não a abraçaram tão prontamente. Hoje em dia, no entanto, o Concerto nº 4 é visto como uma obra de grande profundidade, embora raramente seja executado em recitais e gravações, devido à sua complexidade e exigência técnica.