domingo, 23 de maio de 2010

Brahms-String quarteto nº3 em si bemol maior op.67


  • Em 1871 foi tocado em Berlim pela primeira vez pelo Joachim Quartet, em casa de Clara Schumann String Quartet No. 3 em si bemol maior op.67 de Johannes Brahms. A primeira apresentação pública viri a ser em Berlim a 30 de Outubro de 1876.
Brahms compôs a obra em Ziegelhausen , perto de Heidelberg , e dedicou-o ao professor Theodor Wilhelm Engelmann, um amigo holandês.

Engelmann, um professor de anatomia e violoncelista amador. Curiosamente, apesar disso, Brahms dá pouco destaque ao violoncelo — um tipo de piada interna, já que ele escreveu ao dedicatário dizendo que teria dado mais solos ao violoncelo se o dedicatário tocasse viola.


Brahms na época era o director artístico da Convenção de Viena

O trabalho é leve e alegre, "um pouco inútil", como ele dizia, "para evitar enfrentar o semblante grave duma sinfonia
este é o último dos três quartetos de cordas que Brahms publicou e mostra um lado mais luminoso e espirituoso de sua escrita.

O quarteto é dividido em quatro movimentos:

  1. Vivace
    Um primeiro movimento cheio de energia e charme vienense, com melodias dançantes e um caráter quase mozartiano. Brahms usa a forma sonata, mas com liberdade e leveza.

  2. Andante
    Um movimento mais introspectivo e cantábile, com uma beleza melancólica característica de Brahms, mas ainda mantendo um tom mais leve do que o habitual em seus andantes.

  3. Agitato (Allegretto non troppo)
    Um scherzo em forma de tema com variações, misterioso e um pouco sombrio — é talvez o movimento mais sério da obra, contrastando com o caráter geral do quarteto.

  4. Poco Allegretto con Variazioni
    Um finale com variações elegantes e bem-humoradas sobre um tema pastoral. A leveza e o frescor desse movimento encerram o quarteto com um toque de serenidade.



aqui a interpretação é da Budapest String Quartet (Joseph Roisman, Alexander Schneider: violin, Boris Kroyt: viola, Mischa Schneider: cello)-

Sem comentários: