A sinfonia segue o modelo clássico em quatro movimentos:
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Adagio – Allegro spiritoso
Começa com uma introdução lenta, majestosa, quase operática, que se abre num Allegro vibrante, cheio de energia e clareza. É o Mozart da maturidade — contraponto refinado, modulações ousadas, mas sempre natural. -
Andante (em Fá maior)
Lírico e nobre, o segundo movimento traz um ar sereno, de serenata íntima. As cordas dialogam suavemente com os sopros, e há uma doçura quase pastoral. -
Menuetto – Trio
Aqui, Mozart mistura elegância e força rítmica. O Trio central é mais gracioso, com uma atmosfera campestre — uma dança de salão com alma vienense. -
Finale: Presto
Um turbilhão de vitalidade. É Mozart em plena alegria compositiva — leve, transparente e irresistivelmente contagiante.
Impressão geral
A “Linz” está entre as sinfonias de transição para o estilo maduro de Mozart, já a caminho das obras-primas como a Sinfonia n.º 38 (“Praga”) e as três últimas (39, 40 e 41).
Ela combina a clareza formal do classicismo vienense com a expressividade teatral que Mozart dominava como ninguém.
Em resumo:
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