sábado, 20 de janeiro de 2024

Franz Schmidt-Sinfonia nº 1 em Mi maior

Schmidt nasceu em Pozsony/Pressburg, na parte húngara da Áustria-Hungria (hoje Bratislava, Eslováquia) filho de pai meio húngaro – com o mesmo nome, nascido na mesma cidade – e de mãe húngara, Mária Ravasz 

 Sua primeira professora foi sua mãe, uma pianista talentosa, que lhe deu instruções sistemáticas nas obras para teclado de J. S. Bach. 


 Estreia em Viena a 25 de janeiro de 1902 

 A Sinfonia nº 1 em Mi maior, de Franz Schmidt, é uma obra bastante interessante e impactante. Composta entre 1899 e 1902, essa sinfonia é uma peça que mescla influências do romantismo tardio, mas também aponta para elementos de modernidade na sua abordagem orquestral. 

 O compositor austríaco, que era um excelente músico de formação clássica e também um pedagogo, imprime à sinfonia uma sonoridade rica e uma estrutura harmônica muito envolvente. 

Há uma densidade emocional forte, especialmente no primeiro movimento, e também uma tendência a explorar a profundidade de nuances orquestrais, o que pode se perceber na orquestração cheia de cores. 

 O segundo movimento, por exemplo, é profundamente lírico, com belas linhas melódicas, e o terceiro, um scherzo, oferece um contraste interessante com o tom mais sério e introspectivo dos outros movimentos. 

 A sinfonia tem uma certa complexidade, e o seu estilo pode lembrar um pouco compositores como Bruckner, mas também apresenta características próprias que fazem de Schmidt uma figura notável no panorama musical da sua época.

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