Sua primeira professora foi sua mãe, uma pianista talentosa, que lhe deu instruções sistemáticas nas obras para teclado de J. S. Bach.
Estreia em Viena a 25 de janeiro de 1902
A Sinfonia nº 1 em Mi maior, de Franz Schmidt, é uma obra bastante interessante e impactante. Composta entre 1899 e 1902, essa sinfonia é uma peça que mescla influências do romantismo tardio, mas também aponta para elementos de modernidade na sua abordagem orquestral.
O compositor austríaco, que era um excelente músico de formação clássica e também um pedagogo, imprime à sinfonia uma sonoridade rica e uma estrutura harmônica muito envolvente.
Há uma densidade emocional forte, especialmente no primeiro movimento, e também uma tendência a explorar a profundidade de nuances orquestrais, o que pode se perceber na orquestração cheia de cores.
O segundo movimento, por exemplo, é profundamente lírico, com belas linhas melódicas, e o terceiro, um scherzo, oferece um contraste interessante com o tom mais sério e introspectivo dos outros movimentos.
A sinfonia tem uma certa complexidade, e o seu estilo pode lembrar um pouco compositores como Bruckner, mas também apresenta características próprias que fazem de Schmidt uma figura notável no panorama musical da sua época.
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