segunda-feira, 27 de abril de 2009

Dvorak-Sinfonia Nº7 em ré menor op.70

  • No ano de 1885 Antonin Dvorák estreou em Londres, a Sinfonia No. 7 em ré menor op.70, interpretada pela Royal Philharmonic conduzida pelo compositor. Aqui a interpretação é da Orquesta Sinfónica de RTVE dirigida por MIGUEL HARTH-BEDOYA 
  • Sinfonia nº 7 em ré menor, op. 70 de Antonín Dvořák é uma das obras sinfônicas mais intensas e profundamente emocionais do compositor tcheco. Composta entre 1884 e 1885, ela marca um ponto de maturidade artística e expressiva de Dvořák e é frequentemente considerada sua sinfonia mais trágica, profunda e beethoveniana.

    Dvořák compôs essa sinfonia a pedido da Royal Philharmonic Society de Londres, inspirado por sua crescente fama internacional. No entanto, o tom sombrio da obra também reflete tragédias pessoais — como a morte de sua mãe e, pouco antes, de seu filho — além do sentimento nacionalista pela opressão do povo tcheco dentro do Império Austro-Húngaro.

    Características da obra

    • Primeiro movimento (Allegro maestoso): sombrio, com um tema principal que cresce de forma orgânica, quase como uma tempestade contida. Há ecos de Brahms aqui, mas com a assinatura emocional própria de Dvořák.

    • Segundo movimento (Poco adagio): lírico e comovente, trazendo aquele lirismo pastoral que Dvořák manejava tão bem — quase uma oração.

    • Terceiro movimento (Scherzo: Vivace): dançante, com sabor folclórico tcheco, mas não leve — há tensão nas entrelinhas.

    • Quarto movimento (Finale: Allegro): grandioso, começa com uma urgência dramática e se desenrola até um final heróico e esperançoso, mesmo em meio à tonalidade menor.

  • No ano de 1868 nasceu em São Tomé o compositor português, José Vianna da Motta.
    Estudou no Conservatório de Lisboa, sendo os estudos patrocinados pelo rei D. Fernando e a Condessa de Edla. Em 1882 parte para Berlim onde, custeado pelos reis mecenas, continua durante três anos os estudos de piano e composição.
    Em 1885 parte para Weimar onde é aluno deFranz Liszt , que mais tarde lhe oferece uma fotografia com a dedicatória: "A José Viana da Mota, saudando os seus futuros sucessos. Fr. Liszt".

    A orquestra CAMERATA AMICIS, dirigida pelo maestro Carlos Silva, interpreta Cenas nas Montanhas, Op. 14

domingo, 26 de abril de 2009

21 de Abril



  • No ano de 1917, Debussy estreia a Sonata No. 2 para flauta,viola, e harpa, na Société Musicale Indépendante em Paris, pelo trio de Manouvirier.Aqui a interpretação é de

  • Viola - Tze-Ying Wu
    Harp - Joy Yeh
    Flute- Pei-San Chiu

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Prokofiev- Piano Sonata No. 4

  • No ano de 1918 a 17 da Abril, Prokofiev estreia em Petrograd o seu Piano Sonata No. 4 com o próprio compositor com solista. 

A Sonata para Piano nº 4 em Dó menor, Op. 29 de Sergei Prokofiev é uma obra fascinante e um pouco menos conhecida do que as sonatas nº 6, 7 e 8 — mas carrega uma expressividade profunda e um caráter bem introspectivo. Foi composta em 1917, um ano marcante para a história da Rússia, e é muitas vezes chamada de "Sonata de 1917".

  • Algumas características marcantes da obra:

    🎼 Estrutura:

    A sonata tem três movimentos:

    1. Allegro molto sostenuto – Um movimento inicial com atmosfera sombria, contemplativa, e cheia de tensão interna. Há um sentimento de mistério e introspecção.

    2. Andante assai – Um movimento lírico e belíssimo, com momentos de calma e emoção contida. Uma das partes mais poéticas da obra de Prokofiev.

    3. Allegro con brio, ma non leggiero – Um final explosivo, com energia rítmica e ousadia, onde aparecem as marcas registradas de Prokofiev: ironia, humor e vigor percussivo no piano.

    Essa sonata tem um caráter mais íntimo e melancólico do que outras obras do compositor. Muitos estudiosos ligam essa atmosfera à morte de um amigo próximo de Prokofiev, Maximilian Schmidthof, que havia se suicidado pouco tempo antes. A obra parece carregar um luto silencioso e reflexivo, especialmente nos dois primeiros movimentos.

    • Mistura de lirismo russo com modernismo harmônico.

    • Passagens que desafiam tanto o virtuosismo técnico quanto a expressividade emocional do intérprete.

    • Exploração de texturas pianísticas pouco usuais, e uso do piano quase como uma orquestra em miniatura.

  • Aqui a interpretação é de Rémi Geniet

16 de Abril

  • No ano de 1942 nasceu perto de Bolonha o baritone italiano Leo NUCCI. Aqui canta do Barbeiro de Sevilha Largo al factotum


  • Em 1967 Ligeti estreia em Berlim o Cello Concerto, interpretada pela Berlin Radio Symphony conduzida por Henryk Czyz, com Siegfried Palm como solista.Aqui a interpretação é de Mikolaj KONOPELSKI 

terça-feira, 14 de abril de 2009

14 de Abril

  • No ano de 1789 estreia no Royal Saxon Court em Dresden, quando da coroação do Imperador Leopoldo II o Piano Concerto No. 26 ré maior, K. 537 de Mozart, com o próprio como solista.
Aqui o solista é Homero Francesh, acompanhado pela
Deutsche Kammerphilharmonie com
Gerd Albrecht, como director

sábado, 11 de abril de 2009

11 de Abril

  • No ano de 1874 Brahms estreia na America, a sua obra Variações sobre um tema de Haydn op.56b.
Aqui a interpretação é da Kölner Philharmonie

  • No ano de 1891 Antonin Dvorák estreia em Praga o Piano Trio nº4 em mi menorOp. 90 (Dumky).Aqui os interpretes são
Piano: Olga Kiun
Violino: Winston Ramalho
Violoncelo: Antonio Del Claro

Gounod-Avé Maria

  • No ano de 1853, Charles Gounod estreou em Paris a Ave Maria, 

  •  Aqui a interpretação é Placido Domingo acompanhado pela  Vienna Symphony dirigida por  Helmuth Froschauer

Ela é uma melodia composta sobre o Prelúdio nº 1 em Dó maior do Cravo Bem Temperado de Bach, e foi escrita originalmente em 1853. Então o que temos é um casamento entre dois génios: a harmonia contínua e hipnótica de Bach como base, e a linha melódica doce e lírica de Gounod por cima.

    Algumas curiosidades e detalhes:

    • Origem: Gounod improvisava sobre o prelúdio de Bach ao piano, e sua sogra (que era pianista) o encorajou a escrever a melodia. A ideia tomou forma como uma meditação musical intitulada Méditation sur le premier prélude de J.S. Bach. Só mais tarde recebeu o texto do Ave Maria tradicional em latim.

    • Estrutura: A melodia de Gounod flutua sobre os arpejos estáveis de Bach, como se fosse uma prece suspensa no tempo. Há uma certa tensão suave no contraste entre a linha melódica lírica e o acompanhamento quase mecânico do prelúdio.

    • Texto: Apesar de não ter sido composto originalmente com o texto sacro, a união posterior com a oração latina ajudou a tornar essa peça um ícone de cerimônias religiosas, especialmente em casamentos e funerais.

    • Versões: Existem inúmeras adaptações — para voz e piano, para orquestra, para violino solo, violoncelo, harpa... É uma daquelas composições que parece brilhar em qualquer formato.

    • Tons emocionais: A melodia é de uma ternura quase infantil, mas carregada de dignidade e paz. É como se alguém cantasse diretamente ao divino, com simplicidade e sinceridade.

  • Manuel de Falla-Noites nos jardins de Espanha

    • No ano de 1916 estreia-se em Madrid de Mamuel de Falla  o seu concerto para piano e orquestra Noites nos jardins de Espanha. Aqui a interpretação é da Symfonieorkest Vlaanderen 

    quarta-feira, 8 de abril de 2009

    7 de Abril

    • No ano de 1876, Amilcare Ponchielli estreia em Milão a sua ópera La Gioconda
      . para se ver o ouvir a popular Dança das horas do 3º acto
    a interpretação é da The Ohio Wesleyan University Chamber Orchestra, conduzida por Michael J. Malone.



    • No ano de 1848 morre o compositor italiano Gaetano Donizetti. da sua ópera La Favorita, Cossoto canta com Alfredo Krauss o dueto do 1º acto Ah mio bene

    terça-feira, 7 de abril de 2009

    Beethoven-Quinteto para piano e instrumentos de sopro op.16,


    • Em 1797, estreia em Viena de o Quinteto para piano e instrumentos de sopro de op.16 de Beethoven.Interpretado pelos I Solisti Della Filarmonica Della Scala Di Milano
    Aqui a interpretação é de Maja Mihic no piano acompanhada pela 
    Wind Ensemble of the Belgrade Philharmonic
    National Museum

    domingo, 5 de abril de 2009

    5 de Abril

    • No ano de 1874 Johann Strauss estreia em Viena a sua ópera O Morcego (Die Fledermaus) . Eis a abertuta
    • Em 1902 Ravel estreia em Paris o seus Jeux d eau pelo pianista Riccardo Vines.Aqui a interprete é Martha Argerich

    sábado, 4 de abril de 2009

    4 de Abril


    • Em 1897 Ernest Chausson estreia em Paris no Colonne Concert o Poema para violino e orquestra com Eugene Ysäye como solista . Aqui a interpretação é da Orchestre des Concerts Pasdeloup

    sexta-feira, 3 de abril de 2009

    Sibelius-Sinfonia nº4 em lá menor op.63


    • Em 1911 Jean Sibelius, estreia a sua Sinfonia nº 4 em lá menor op.63. Aqui a interpretação é da Swedisch Radio Symphony Orchestra sob a direcção de Esa-Pekka Salonen

    A Sinfonia nº 4 em lá menor, op. 63, de Jean Sibelius, é uma das suas obras mais sombrias e introspectivas. Composta entre 1910 e 1911, reflete um período de grande turbulência na vida do compositor, tanto emocional quanto física—ele havia passado por uma cirurgia para remover um tumor na garganta, e essa experiência influenciou profundamente o caráter da obra.

    • Diferente das suas sinfonias anteriores, que possuíam um lirismo heróico e grandioso, a Quarta Sinfonia é austera, dissonante e melancólica. Ela evita os triunfos e as resoluções fáceis, explorando um mundo de incerteza e profundidade emocional.

      Algumas características marcantes:

      • Orquestração contida, sem o brilho típico de suas outras sinfonias.

      • Uso do trítono (conhecido como "o intervalo do diabo"), que confere um tom instável e inquietante.

      • Primeiro movimento ("Tempo molto moderato, quasi adagio") com uma atmosfera pesada e densa.

      • Segundo movimento ("Allegro molto vivace") mais irônico e sarcástico, mas sem aliviar a tensão.

      • Terceiro movimento ("Il tempo largo") de uma tristeza profunda, quase um lamento existencial.

      • Final ("Allegro") que não culmina num clímax triunfante, mas sim num desfecho incerto, praticamente um murmúrio resignado.

      Na época, a recepção da sinfonia foi dividida: alguns acharam a obra incompreensível, enquanto outros reconheceram sua genialidade. Hoje, é vista como uma das mais expressivas e honestas de Sibelius, um mergulho na alma do compositor e na fragilidade humana.

    quarta-feira, 1 de abril de 2009

    Robert Gambill





    Em 1950 a31 de Março .nasce em Indianápolis o tenor Robert Gambill . Aqui canta  um dueto da Walkiria de Naagner