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Primeira grande obra sinfónica de Grieg – Ele tinha apenas 24 anos quando a compôs, inspirado em parte pelo concerto de Schumann, também em lá menor. Grieg admirava Schumann e conhecia bem o estilo romântico alemão, mas já começa a imprimir sua própria identidade.
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Virtuosismo e lirismo – O concerto equilibra trechos de brilhantismo pianístico (especialmente no primeiro movimento, com as cadências e acordes poderosos) com momentos de melodia delicada, típicos da tradição nórdica.
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Temas nacionais – Embora não use citações folclóricas diretas, o concerto é permeado por ritmos e cores que evocam a música popular norueguesa, especialmente nas danças do último movimento. Essa fusão de tradição romântica europeia com identidade nacional foi marca do estilo de Grieg.
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Estrutura:
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I. Allegro molto moderato – abre com a célebre cascata de acordes do piano, seguida por um tema lírico e expansivo.
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II. Adagio – lírico, em tom mais intimista, frequentemente descrito como uma canção da alma.
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III. Allegro moderato molto e marcato – dançante e rítmico, com forte inspiração folclórica, concluindo em um clima de brilho e triunfo.
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Recepção – Foi um sucesso desde a estreia e logo se tornou popular em toda a Europa. Pianistas como Liszt elogiaram a obra (Liszt chegou a ler a partitura e tocá-la à primeira vista, o que impressionou Grieg).
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Legado – É o único concerto para piano que Grieg escreveu, mas permanece entre os mais executados até hoje, ao lado dos concertos de Tchaikovsky, Rachmaninov e Beethoven.
domingo, 7 de setembro de 2025
Grieg-Piano concerto em lá menor op.16
O Concerto para piano em lá menor, Op. 16, de Edvard Grieg (1868) é uma das obras mais conhecidas do repertório romântico para piano e orquestra. Algumas notas importantes:
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