- Em 1724, Johannes Brahms estreia a Fantasies para piano Nos. 1-3, Op. 117 e Intermezzo No. 2, Op. 117, em Viena.
. Aqui é o pianista Júlio Garcia Casa que interpreta
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
30 de Janeiro
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
28 de Janeiro
- Em 1927 Aaron Copland estreou o seu Piano Concerto com Boston Symphony dirigida por Serge Koussevitzky e Coplan como solista. Aqui pode ouvir-se este piano concerto Noël Lee, pianoforte --- Orchestre National de France diretta da Aaron Copland (
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
27 de Janeiro
- Em 1756 nasce em Salzburg, Wolfgang Amadeus MOZART.Pode ouvir-se a Sinfonia nº40 em sol menor K550. Anzor Kinkladze dirige a Georgian SIMI Festival Orchestra.
- No ano de 1901 morre Giuseppe Verdi, com 87 anos em Milão. Em homenagem à sua memória, ouça-se aqui a abertura da sua ópera a Força do destino, num documento especia, uma versão levada à cena em Paris onde Arturo Toscanini dirige a NBC Symphony Orchestra numa gravação de 1944
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
ERNST von DOHNÁNYI-Violino Concerto nº2 em dó menor op.43,
- Em 1952 a 26 de Janeiro , estreia de Ernst von Dohnányi o seu Violin Concerto No. 2, em dó menor op.43.
O Violin Concerto No. 2 de Ernst von Dohnányi, composto em 1935, é uma obra fascinante, repleta de virtuosismo e beleza. Dohnányi, que era um compositor, pianista e maestro húngaro, traz uma fusão interessante de influências, combinando elementos do romantismo tardio com uma sonoridade mais moderna.
Este concerto é frequentemente menos conhecido em comparação com o Violin Concerto No. 1 de Dohnányi, mas é igualmente impressionante.
A obra é tecnicamente exigente, tanto para o violinista quanto para a orquestra, com passagens que desafiam o instrumentista em termos de precisão e expressividade. A orquestra tem um papel importante, com grandes momentos de brilho e complexidade, e há uma riqueza de cores orquestrais que complementam a performance do violino.
A estrutura do concerto é clássica, com três movimentos:
- Allegro - O primeiro movimento é dinâmico e apresenta um diálogo interessante entre o violino e a orquestra, com bastante virtuosismo.
- Adagio - O segundo movimento é mais lírico e introspectivo, com um desenvolvimento emocional e melódico muito profundo.
- Allegro - O último movimento é enérgico e cheio de contrastes, com uma forte sensação de conclusão.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Brahms-Piano concerto nº1 em ré menor op.15
- Em 1859 a 22 de Janeiro-Estreia em Henover o Piano Concerto nº 1 em Ré menor op.15 de Brahms, com o compositor como solista. Aqui o solista é Rubinstein e a Orquestra de Amsterdam sob a direcção de Bernard Haitink.
O Concerto para Piano nº 1 em Ré Menor, Op. 15 de Johannes Brahms é uma das peças mais emblemáticas e poderosas do repertório romântico. Composto entre 1854 e 1858, o concerto reflete a complexidade emocional e a profundidade técnica que caracterizam a música de Brahms. A obra foi inicialmente muito criticada, mas com o tempo conquistou um lugar de destaque no concerto para piano devido à sua maturidade e grandiosidade.
O concerto é dividido em três movimentos:
Primeiro movimento: Maestoso
Este movimento é imponente e dramático, iniciando com uma introdução orquestral forte antes de o piano fazer sua entrada. Brahms cria um contraste impressionante entre a força orquestral e as passagens líricas do piano. A escrita do piano é desafiadora, exigindo grande virtuosismo e expressividade do intérprete. O tema principal, que surge de forma impressionante, se desenvolve ao longo do movimento.Segundo movimento: Adagio
O segundo movimento é mais introspectivo e lírico, apresentando uma melodia suave e comovente, que se desenvolve com grande delicadeza. Aqui, a interação entre piano e orquestra é mais intimista, destacando a beleza melódica e a profundidade emocional da obra. Brahms cria uma atmosfera de introspecção e nostalgia, utilizando a orquestra e o piano de forma sutil e harmoniosa.Terceiro movimento: Rondo: Allegro
O movimento final traz uma energia renovada, com um tema alegre e animado que retorna em diferentes variações. Este rondó é dinâmico e celebra a virtuosidade do pianista, mas também oferece momentos de beleza melódica. O diálogo entre o piano e a orquestra é cheio de vivacidade e energia, com Brahms fazendo uso de contrastes dinâmicos para criar uma sensação de intensidade crescente.
O Concerto para Piano nº 1 é notável por sua combinação de profundidade emocional, complexidade técnica e estrutura formal. A obra não é apenas uma exibição de virtuosismo, mas também uma meditação profunda sobre a tensão entre o poder e a suavidade, o dramático e o lírico. Além disso, o concerto é uma demonstração da habilidade de Brahms em escrever para piano e orquestra de maneira igualmente complexa e equilibrada.
Essa obra é muito admirada por pianistas e orquestras, sendo um verdadeiro desafio e uma experiência intensa tanto para o intérprete quanto para o ouvinte.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Shostakovitch-Sinfonia nº03 em mi bemol maior op20(1ºMaio
- Em 1930 a 21 de janeiro, estreia Shostakovich a Sinfonia No. 3 em mi bemol maior-1º de Maio op.20, em Leninegrado.
A Sinfonia No. 3 em mi bemol maior, Op. 20, de Dmitri Shostakovich, é uma obra fascinante e cheia de contrastes, frequentemente associada ao momento histórico em que foi composta.
A obra foi escrita em 1939 e estreou em 1940, uma época de crescente tensão política na União Soviética, com a ascensão de Stalin e o clima de repressão social.
Esta sinfonia, embora marcada pela exuberância e celebração de elementos populares, também carrega um fundo de complexidade e ambiguidade que se tornaria uma característica recorrente nas obras de Shostakovich.
O primeiro movimento, Allegro, tem um caráter energético e um tanto festivo, sendo frequentemente interpretado como uma expressão de vigor nacionalista e patriótico.
Já o segundo movimento, Moderato, é mais introspectivo e melancólico, algo mais típico de Shostakovich em suas obras, que muitas vezes equilibram o otimismo com uma sensação de angústia.
O terceiro movimento, com seu caráter rítmico e dançante, é notável por sua beleza e pela complexidade de suas texturas.
A sinfonia encerra com uma coda brilhante, que pode ser vista como uma afirmação do poder e da resistência do povo, mas também com um tom que transmite a ambiguidade que muitas vezes permeia a obra de Shostakovich.
Em termos de estilo, esta sinfonia reflete a transição do compositor de um idealismo "formalista" para algo mais alinhado com as exigências do regime soviético, mas sempre com uma camada de sofisticação e profundidade. Ela possui momentos de grandiosidade e celebração, mas também, como muitas das suas composições, há uma tensão que pode ser lida como uma crítica subjacente.
Em resumo, a Sinfonia No. 3 é uma obra de grande interesse histórico e musical, com uma riqueza de significados que transcendem a época em que foi escrita. Ela representa bem as ambiguidade e as complexas relações de Shostakovich com o regime soviético, ao mesmo tempo em que revela sua habilidade em criar músicas profundamente emocionais e multifacetadas.
domingo, 18 de janeiro de 2009
César Cui

A música constituiu a sua profissão secundária. Formado na célebre escola militar de São Petersburgo, tornou-se uma grande autoridade em questões de fortificação e terminou a sua carreira como general. Cui morreu em São Petersburgo (Rússia) em 24 de março de 1918.
A sua pena brilhante fez dele o porta-voz do célebre Grupo dos Cinco, que, além dele, compreendia Balakirev, Borodin, Rimski-Korsakov e Mussorgsky. Escreveu mais de 11 óperas, mais de 300 melodias, 4 suítes para orquestra, numerosas peças para piano
sábado, 17 de janeiro de 2009
Albinoni
Aplicado estudante de violino e canto na infância e adolescência, Albinoni não pensava em se profissionalizar na arte, e nem planejava ganhar dinheiro com ela. Queria simplesmente compor e tocar, mesmo que para o salão vazio de sua casa. Músico independente, que se auto denominava 'dilettante', ele só produzia para consumo próprio. Passava horas e horas trancado, experimentando sons ao violino e imaginando formas de associar suas melodias ao drama.
O amor pela música era tanto que quando seu pai morreu, em 1709, ele se recusou a cuidar da fábrica, passando toda a responsabilidade para seus dois irmãos mais novos. Na qualidade de primeiro filho, Albinoni recebia um terço dos lucros, o que facilitou em muito a sua carreira e produção musical, que começou a deslanchar mais rapidamente.
Estreou em Munique, em 1722, conquistando os aplausos do público, mas a repercussão ainda era pequena para o tamanho de seu talento. Albinoni morreu em Veneza, a 17 de janeiro de 1751, e sua obra mais executada, até hoje, é o famoso Adagio para órgão e cordas.
Durante muito tempo, Albinoni foi acusado de pouca ousadia na forma de seus concertos, sempre que era comparado com o seu conterrâneo Vivaldi. No entanto, ele foi o primeiro a elaborar obras em três movimentos e seus Concertos para oboé Op. 7 (1715) foram os primeiros, de um músico italiano, a serem publicados no mundo. Sua música pode ser definida como muito peculiar, graças a um forte caráter melódico e por sua estrutura formalmente muito bem equilibrada.
Da geração de Albinoni fazem parte vários outros competentes compositores do Barroco italiano, o que teria dificultado sua superexposição. Embora fosse um respeitado criador de efeitos dramáticos, amargou o descaso por parte dos estudiosos de seu tempo.
O compositor concentrou-se na música instrumental e vocal, com uma grande lista de temas voltados para a música dramática. De seu brilhante repertório fazem parte mais de 50 óperas, 40 cantatas para solista e dezenas de operetas. Várias vezes J.S.Bach chegou a apontá-lo como alguém capaz de inovar a música instrumental barroca. Mas seu temperamento era reservado e, por isso, raramente reivindicava para si a glória que sua criatividade merecia.
O famoso Adágio para órgão e cordas é a sua obra mais executada até hoje. No entanto, Albinoni conheceu o sucesso com a ópera Zenobia, encenada pela primeira vez em 1694 para a corte de Veneza. Rodrigo em Argel fez um imenso sucesso na corte napolitana em 1702, sendo que Os verdadeiros amigos foi levada para o exterior.
As obras instrumentais de Albinoni, sobretudo para cordas, eram muito apreciadas por gênios da época, mas não chegavam aos ouvidos dos patrocinadores das artes. As Sonatas Op. 1 (12) chamou atenção em 1694. Até mesmo o genial compositor alemão J.S.Bach, fã do músico italiano, elaborou 4 fugas para teclado a partir de temas dessas obras.
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Prokofiev
Em 1934 voltou para a Rússia, sendo atacado por formalismo burguês. Depois de um período de resistência contra os ataques, retratou-se publicamente. Escreveu obras que agradaram às autoridades, mas também outras, mais independentes.
Em fevereiro de 1948 um decreto do comité central do partido comunista, inspirado pelo comissário do povo Jdanov, tornou impossível a resistência contra a estética oficial. Só em 1956 foi Prokofiev reabilitado. Mas nem todas as suas obras foram reincluídas no repertório oficialmente aprovado. Prokofiev morreu em Moscou a 4 de março de 1953.
Prokofiev é compositor de versatilidade extraordinária, tendo cultivado todos os géneros musicais, rico em invenção melódica e artes de instrumentação. Traço característico de sua música é o humor. Mas há controvérsias quanto à natureza do seu estilo.
A crítica musical russa continua desprezando todas ou quase todas as obras escritas na emigração, como cosmopolitas e oportunistas, ao passo que a crítica dos países ocidentais considera a sua música especificamente russa. Alguns críticos independentes acham, porém, que Prokofiev encontrou esse russianismo só nas obras escritas depois de 1934. Sobre a extraordinária riqueza da sua criação não há mais discussões.
Prokofiev escreveu, antes de emigrar, os Concertos para piano n.º 1 em ré maior e o n.º 2 em sol menor. O Concerto para piano n.º 3 em dó maior só foi terminado na França. De 1917 é o Concerto para violino n.º 1 em ré maior, sendo que o n.º 2 em sol menor, só foi escrito em 1935. Esses concertos são as obras unanimemente reconhecidas do compositor. Também são aceitas por todos duas obras orquestrais, a Suíte cítica (1914), em que o autor se aproxima de Stravinsky, e a Sinfonia clássica, paródia espirituosa do estilo de Haydn.
Mas há muita discussão acerca das sinfonias posteriores: na Rússia, só foram reincluídas no repertório as Sinfonias n.º 3 e n.º 6, ao passo que a crítica ocidental prefere justamente outras, a n.º 5 e n.º 7. Prokofiev também escreveu grande número de sonatas para piano, sendo notáveis a n.º 6, n.º 7, n.º 8 e n.º 9 e a Sonata para violino em fá menor. Entre as melhores obras instrumentais incluem-se os bailados Chut (1920) e Romeu e Julieta (1935).
A composição mais famosa de Prokofiev é a cantata Aleksandr Nevski (1939), da qual também tirou uma suite para orquestra. Em compensação, oscilaram entre sucesso e frieza da crítica e do público as óperas do autor: O amor das três laranjas (1919), com libreto tirado de uma peça de Gozzi, obra encantadoramente feérica; O anjo de fogo (1935), com libreto tirado de um romance de Briussov; Guerra e Paz (1942) com libreto tirado do romance homónimo de Tolstói.
16 de Janeiro
- Em 1916 Sergei Prokofiev estreia Scythian Suite op.20
- 1 e 2ª Parte-Adoration of Weles and Ala e Tshushbog and the Dance of the Spirits
- 3ªParte-Night
- 4ªParte-Departure of Lolli and Followers to the Sun
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
13 de Janeiro
- Este dia ficou marcado bem negativamente para Lilly Pons a soprano, que faleceu em 1976 e para o seu 2º marido Andre Kostelanetz, que veio a falecer no mesmo dia em Port-au-Prince no Haiti, em 1980.
- Neste vídeo a orquestra de Andre Kostelanetz interpreta o Estudo, Op. 10, nº 3 em mi maior "Tristesse" de Chopin, sublinhando as imagens e o poema de Telma Moreira.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
12 de Janeiro
- Em !937, nasceu o barítono Vicente Sardinero, que além de ter cantado os principais papéis na ópera para a sua voz, também se destacou igualmente na zarzuela.
- No ano de 1675 estreou-se em St. Germain-en-Laye Palace perto de Paris. a ópera Thesee de Lully. Pode ver-se a dança barroca do V acto, a cena VII Minerva e Jupiter,
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
Liszt
Foi então para Viena (1822), a fim de tomar lições, dando vários concertos públicos, tendo os primeiros sucessos. Recebeu os aplausos de Beethoven, que ficou impressionado com a técnica do jovem pianista em abril de 1823. Aluno de Salieri (composição), e Czerny (piano), radicou-se na França, onde foi impedido de ingressar no conservatório de Paris, por ser estrangeiro. Liszt completou seus estudos em caráter particular, com Reicha e Paer. Em Paris ouviu Paganini, resolvendo tornar-se o ‘Paganini do piano’. Compôs aos quatorze anos de idade, sua primeira ópera, em um ato, Don Sancho.
Amigo de Chopin, Berlioz, Lamartine, Victor Hugo, Georges Sand e Heine, familiarizou-se com o Romantismo. As influências recebidas, iriam traduzir-se na escolha de seus temas literários para grande número de composições (poemas sinfônicos). Adepto do catolicismo democrático de Lamennais, pertencia depois à seita dos saint-simonistas, professando um socialismo religioso.
Tendo deixado de se apresentar em público, para praticar, quando reapareceu em 1832, seu domínio no teclado transformou-o no mais famoso pianista da época. Foi para Suíça, em 1835, com a condessa Marie d’Agoult, com quem vivia em união livre. Ela lhe deu três filhos, entre eles Cosima.
Quando Cosima abandonou o marido, Hans von Bülow, para casar-se com Wagner, desaprovou Liszt este passo. Mais tarde, porém, reconciliou-se com a filha e o novo genro e passou a viver em Bayreuth, onde recebeu admiradores, visitantes e alunos do mundo inteiro, consagrando pianistas novos. Em 1844 separou-se da condessa.
Depois de triunfal carreira de virtuose em todos os grandes centros europeus, renunciou ao piano, tocando daí em diante só para amigos. Foi nomeado diretor de ópera do teatro em Weimar (1848), que por sua atividade se tornou um centro musical. Fez executar obras como Tannhäuser e Lohegrin, de Wagner, Benvenuto Cellini de Berlioz, além de Schubert, Schumann e Weber.
Liszt ligou-se em nova união livre, à princesa Caroline Sayn-Wittgenstein. Entre outras mulheres na vida do pianista, encontram-se a escritora George Sand, Lola Montez e Maria Duplessis. Foi proclamado chefe do movimento musical neo-alemão, fazendo a propaganda da música de Wagner. Abandonou suas funções em Weimar, aborrecido com intrigas contra sua direção.
Separado da princesa por motivos religiosos, Liszt foi para Itália (1858), onde se tornou membro da terceira ordem dos Franciscanos em 1865, sendo chamado, a partir dessa época, Abade Liszt. Em Roma, gozava da proteção do papa Pio IX. Recebeu ordens religiosas, e dedicou-se a obras sacras, como a Missa solene de Gran, para a inauguração da basílica de Gran. Dividindo o seu tempo entre Roma e Budapeste, dedicou-se ao ensino da música; entre seus alunos destacam-se alguns que, mais tarde, tornaram-se músicos famosos como Bizet, Saint-Saëns, Albénis, Rosenthal e outros.
Fez uma visita à Inglaterra, em 1886, mas a viagem esgotou-o. Foi triunfalmente recebido em Budapeste e festejado como compositor nacional da Hungria. Liszt morreu na casa de Wagner, em Bayreuth a 31 de julho de 1886, conseguindo ser o maior pianista do século XIX e talvez de todos os tempos.
Chopin revelou-lhe um novo estilo pianístico, o cromatismo e a flutuação da harmonia. Berlioz, a música programática. E Paganini, o virtuosismo exagerado. É lhe atribuída a criação do género denominado poema sinfónico, bem como a inovação consistente em realizar concertos, tendo o piano como único instrumento e, ainda, a fixar o piano, lateralmente, em relação ao público.
Nacionalidade - Liszt era húngaro pelo lugar de nascimento e pela fama das Rapsódias húngaras (19) (1846-1885). Escritas para piano, são obras brilhantes, de alto virtuosismo pianístico. Devem sua imensa popularidade à versão orquestrada: sobretudo a Rapsódia húngara n.º 2 em dó sustenido menor, a Rapsódia húngara n.º 15 em lá menor - Marcha de Rakóczy e a Rapsódia húngara n.º 19 em mi bemol maior - Carnaval em Pest. Com essas obras criou Liszt o nacionalismo musical de sua nação e tornou a música húngara querida no mundo inteiro.
Só no século XX, descobriram Bartók e Kodály que a autêntica música húngara é inteiramente diferente e que Liszt tinha popularizado, por equívoco, a música dos ciganos húngaros. Com esse equívoco combina o facto de que Liszt não sabia a língua húngara: era de ascendência alemã e foi em língua alemã criado. Mas enraizou-se tão totalmente na França que pode ser considerado como francês. Era filho de uma época cosmopolita.
O homem - Liszt era homem de grande generosidade, amigo fiel e apoio eficiente de todos os talentos novos. Tinha ampla cultura literária e filosófica e um desejo nunca plenamente realizado da satisfação religiosa. Sua musicalidade era fenómeno espantoso: sabia de cor O cravo bem temperado. Sobre sua artes de pianista, a posteridade não pode afirmar opinião crítica. Contudo, bastam os elogios entusiasmados de todos os músicos e críticos que o ouviram. Mas Liszt também tinha a ambição de ser um grande compositor. E a esse respeito as opiniões continuam até hoje divididas.
Obras pianísticas - Todos os pianistas gostam dos dois concertos para piano de Liszt: Concerto para piano em mi bemol maior (1849) e Concerto para piano em lá maior (1839): música brilhante e nada superficial. Também são excelentes as peças para piano solo: Anos de viagem (1839), inspiradas por recordações da Itália e Suíça, Harmonias poéticas e religiosas (1848), inspiradas pela poesia de Lamartine, e as Lendas (1863). A grande Sonata para piano em si menor (1853) não é uma sonata em sentido beethoveniano e desagradou a Brahms. Mas tem alto valor musical como rapsódia apaixonada.
Música vocal - Os lieder de Liszt são muito românticos, de um romantismo de salão, já fora de moda. A Missa solene de Gran (1855) e a Missa de coração húngara (1867) são obras pomposas, nada litúrgicas. O oratório A Santa Elisabeth (1862) é prejudicado pelo uso arbitrário de motivos de música húngara, por tratar-se da padroeira da Hungria. O último oratório, Cristo (1866), com texto em latim, é artificialmente arcaizante.
Música de programa - A suprema ambição de Liszt como compositor foi a criação de obras orquestrais com programas literários, superando Berlioz. Só se ouvem hoje nos concertos os poemas sinfónicos O que se ouve na montanha (1848), inspirado por um poema de Hugo, e Os prelúdios (1854), inspirado pela poesia de Lamartine. Mas Mazeppa (1854) e muitos outros poemas sinfónicos são considerados música de mau gosto por alguns críticos. A maior sinfonia de programa do mestre é Fausto (1855), realmente uma obra notável, ao passo que Dante (1856) é menos convincente.
Influência - Nenhuma obra e nenhum estilo de Liszt chegaram a influenciar outros compositores. Mas seu nacionalismo musical desencadeou uma onda de parecidos nacionalismos musicais na Europa inteira: é preciso lembrar o tcheco Smetana e o norueguês Grieg, também os nacionalistas russos Balakirev e Borodin. E essa influência animadora ainda se sente na música programática do finlandês Sibelius.
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
Dvorak
Depois de uma fase influenciada por Wagner e Liszt, tornou-se adepto do movimento nacionalista tcheco iniciada por Smetana. O impulso decisivo para a sua carreira ocorreu em 1877 quando, sob recomendação de Brahms, os Duetos morávios foram editados na Alemanha. Desde então, os programas de concerto no estrangeiro passaram a colocar em destaque o nome de Dvorak.
Na Inglaterra, houve uma acolhida sobremodo entusiástica (iniciada com a apresentação das Danças eslavas), a ponto de quase se tornar a segunda pátria do compositor. Várias vezes Dvorak esteve em Londres e outras cidades britânicas, regendo as próprias obras, entre estas a Sinfonia em ré maior e o oratório Santa Ludmilla. Em 1891, a universidade de Cambridge lhe conferiu o título de doutor honoris causa.
Por essa época, já era numerosa a produção de Dvorak. Tinha abordado todos os gêneros, revelando-se especialista em música de câmara. O Trio para piano Op. 90 - Dumky (1891), foi logo incorporado ao repertório de todos os conjuntos camerísticos. A posição estética do compositor também já estava definida, como a de seu conterrâneo Smetana, igualmente abeberado nas fontes folclóricas.
Popularidade, fama, honrarias, tornaram-se comuns na vida de Dvorak. Em Praga, recebeu também o título de doutor honoris causa da universidade. Foi nomeado professor e mais tarde diretor do conservatório. Chegou a ser nomeado membro da câmara dos pares do império austríaco.
Sua fama atravessou o Atlântico. Dvorak foi dirigir o conservatório de Nova Iorque. Nos Estados Unidos, foi atraído pela melodia dos índios e dos negros. Três anos na América resultaram para Dvorak na fase mais conhecida de sua atividade criadora. A ela pertencem obras como a célebre Sinfonia n.º 9 em mi menor - Do Novo Mundo (1893); o Quarteto em fá maior Op. 96, arbitrariamente apelidado de Americano (1893); o Concerto para violoncelo em si menor Op. 104 - obra-prima no género; e uma colectânea de peças para piano intitulada Humoresques, das quais a sétima chegou a ser a música quase mais tocada em todo o mundo.
Quando retornou a Praga, a fidelidade às origens continuou inalterada. Dvorak dedicou-se à composições de peças sinfónicas e óperas. E nestas últimas, principalmente, os elementos musicais e dramáticos são de pura inspiração folclórica tcheca. A glória em vida acompanhou-o até a morte. Dvorak morreu em Praga, a 1.º de maio de 1904 e foi sepultado como herói nacional.
Dvorak apareceu como um improvisador, bem menos atento às regras de estruturação formal. Embora Smetana, sempre obediente às normas tradicionais, fosse seguidor de Liszt e Wagner - ao passo que Dvorak é discípulo de Brahms, Schumann e, sobretudo, de Schubert - Dvorak é bem mais, rapsódico. Daí, por certo, a popularidade que alcançou no mundo inteiro.
Da fase americana de Dvorak também resultou um equívoco, hoje esclarecido: dizia respeito ao aproveitamento do folclore dos Estados unidos, em detrimento das fontes eslavas; mas pesquisas musicológicas, levadas a efeito em Harvard, concluíram por confirmar o original caráter eslavo da Sinfonia n.º 9 e do Quarteto Americano.
Óperas - Vanda (1875), Rusalka (1900), Armida (1902-1903)
Concertos - Concerto para violino em lá menor (1880), Concerto para violoncelo em si menor Op. 104 (1895)
Trios - Trio para piano em si bemol maior Op. 21 (1875), Trio para cordas em fá menor Op. 65 (1883), Trio para piano em mi menor Op. 90 - Dumky (1891)
Quartetos - Quarteto para cordas em lá menor Op. 16 (1874), Quarteto para piano em mi bemol maior Op. 87 (1889), Quarteto para cordas em fá maior Op. 96 - Americano (1893)
Quintetos - Quinteto para piano em lá menor Op. 81 (1887), Quinteto para cordas em si bemol maior Op. 97 (1893)
Sinfonias - Sinfonia n.º 8 em sol maior Op. 88, Sinfonia n.º 9 em mi menor Op. 95 - Do Novo Mundo (1893)
Compôs ainda um oratório (Santa Ludmilla), um Stabat Mater (1877), um Requiem (1890), um Te Deum (1892), peças para piano, para violino, canções, etc.
Poulenc
No ano seguinte, apresentou, nas mesmas condições, os seus encantadores Mouvements perpétuels para piano, encorajado por Satie, que exerceu sobre ele uma influência determinante ao afastá-lo da sedução impressionista. Poulenc morreu em Paris, em 30 de janeiro de 1963.
A influência de Satie e o seu gosto pela independência estética aproximaram-no do grupo de jovens músicos que, em breve, viria a ser conhecido pelo nome de Grupo dos Seis: Poulenc, Honegger, Milhaud, Auric, Durey e Tailleferre. Reuniram-se, não devido a um programa, mas devido à amizade e alguns gostos comuns: gostam do circo, do music-hall, do jazz, das melodias populares, da verdadeira sensibilidade; temem o lirismo, a ênfase, a arte erudita, o wagnerismo, o impressionismo.
Cada um se orientou segundo o seu próprio temperamento. Poulenc escolheu a ironia terna, a união subtil do humor e da gravidade, a qualidade irrepreensível do material sonoro. Teve o génio do natural, tanto na invenção melódica como na escolha dos encadeamentos harmónicos e a sua originalidade, que não deixa qualquer dúvida, constituiu principalmente em reinventar o classicismo. Mas, na sua música vocal (o melhor da sua obra) é um pouco o equivalente de Schubert para a França do século XX.
Obras: a ópera O diálogo das carmelitas (Scala, 1957), a ópera-bufa Les mamelles de Tirésias (Florença, 1947), o monodrama La voix humaine (1959), a cena lírica A dama de Monte-Carlo (1961); 4 bailados, entre os quais Les biches (Diaghilef, Monte Carlo, 1924), Les animaux modeles (Ópera, 1945), música de cena e de filmes (entre os quais Le voyager sans bagages, de Anouilh), a cantata profana Le bal masque, obras vocais à capela (missa, Salve Regina, Stabat Mater, a admirável Figure humaine, uma obra-prima), Concert champêtre para cravo, concerto para 2 pianos, concerto para órgão, Aubade para piano e 18 instrumentos, peças para piano, mais de 100 melodias (entre as quais, 5 Poemes d'Éluard, as coletâneas Le bestiare, Chansons gaillards, Fiançailles pour rire).
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Max Bruch-Concerto para violino em sol menor op.26
- No ano de 1868 a 5 de Janeiro, em Bremen estreia-se a versão final do Concerto para violino em sol menor op. 26 de Max Bruch sob a condução de Karl Martin Rheintahler e Joseph Joachim como solista.
- O Concerto para Violino nº 1 em Sol Menor, Op. 26 de Max Bruch é uma das peças mais queridas e frequentemente interpretadas do repertório para violino. Composto entre 1864 e 1868, o concerto consolidou Bruch como um dos grandes compositores românticos, mesmo que ele tenha ficado um tanto ofuscado por nomes como Brahms e Mendelssohn.
- O concerto é dividido em três movimentos:
- I. Vorspiel: Allegro moderato Este movimento funciona como uma espécie de prelúdio dramático, com uma introdução orquestral poderosa. O violino solo entra com lirismo apaixonado, criando uma atmosfera intensa e introspectiva.
- II. Adagio O segundo movimento é o coração emocional do concerto. É marcado por uma melodia profundamente expressiva, onde o violino parece "cantar". Muitos consideram este movimento uma das mais belas declarações românticas já escritas para o instrumento.
- III. Finale: Allegro energico O movimento final é vibrante e virtuoso, com ritmos dançantes que lembram a música folclórica alemã. Exige técnica impressionante e grande energia do solista.
- Características principais Expressividade romântica: O concerto é repleto de paixão e melodias envolventes. Equilíbrio entre solista e orquestra: Bruch mantém uma interação cuidadosa, garantindo que o violino se destaque sem ser sobrecarregado pela orquestra.
- Desafio técnico e emocional: O solista precisa não apenas dominar a técnica, mas também capturar a profundidade emocional da peça.
- Curiosidades Bruch frequentemente expressou frustração por ser mais conhecido por este concerto do que por suas outras composições. A peça foi dedicada ao violinista Joseph Joachim, que também colaborou com Bruch durante o processo de composição.
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
Wagner-Flying Dutchman,
- Os registo oficiais indicam que Tito Schipa, nasceu em Lecce no ano de 1888, mas ao que parece ele realmente nasceu em 27 de Dezembro do ano anterior, por razões de incorporação militar, seu pai havia adiado a data do nascimento. De qualquer forma, este famoso tenor, pode ouvir-se aqui, cantando a canção espanhola de Lacalle Amapola
- No ano de 1843 Richard Wagner estreia em Dresden a sua ópera Flying Dutchman. Pode ouvir-se aqui a abertura dessa ópera
Schumann
Tomou aulas de piano com o famoso pedagogo Friedrich Wieck, em Leipzig. A partir de 1828, passou a dedicar-se completamente à música, tornando-se virtuose. Transferiu-se em 1829, para Heildelberg, iniciando um curso intensivo de música, chegando ao ponto de estudar piano sete horas consecutivas.
Em 1830, deu seu primeiro concerto público, sendo muito aplaudido. Até que em 1832, uma deformação incurável de um dedo terminou sua carreira pianística. Mas não abandonou a literatura e prosseguiu com suas composições. Apaixonou-se por Clara Wieck, a jovem filha do seu mestre e já grande pianista, encontrando porém a resistência tenaz do pai dela.
Fundou (1834) a Nova revista de música, que em breve se tornou porta-voz de todos os esforços musicais sérios na Alemanha. Por essa época, escreveu e publicou algumas críticas, assinadas com os pseudônimos de três personagens: ‘Florestan’ o enérgico, ‘Eusebius’ o sonhador, e ‘Meister Raro’, o moderador.
Depois de cinco anos, ambos lutando para obter o consentimento do pai da noiva, Schumann casou-se com Clara (1840). O casamento foi dos mais felizes que se conheceu no mundo das artes. Mas já apareceram os primeiros sintomas de perturbação mental de Schumann. Convidado por Mendelssohn, foi algum tempo professor no conservatório de Leipzig e depois, em 1850 foi nomeado regente de orquestra em Düsseldorf.
Mais tarde fez uma turnê pela Rússia e, quando retornou, sua saúde delicada, perdia-se pouco a pouco numa neurastenia crescente. Fez em 1854 uma tentativa de suicídio e foi, a seu próprio pedido, internado numa clínica de doença mental em Endenich, perto de Bonn, onde morreu a 29 de julho de 1856.
Caracterização - Enquanto a obra de Schubert e Mendelssohn ainda pertence, pelo menos parcialmente, ao mundo do Classicismo vienense, é Schumann o maior compositor do Romantismo alemão e, talvez, o maior romântico alemão, realizando na música aquilo que na literatura não tinham conseguido realizar os poetas. É certo que há na arte de Schumann um elemento idílico, que talvez possa ser caracterizado como pequeno-burguês. Mas é mais forte, em sua obra, o lado noturno do Romantismo, o pessimismo profundo, influenciado por Byron, e os pressentimentos permanentes do fim na loucura. Seus escritores preferidos eram, caracteristicamente, o idílico Jean Paul e o fantástico E.T.A.Hoffmann.
Obra pianística - A criação artística de Schumann realizou-se eruptivamente. Muitas obras de valor em curto tempo, seguidas de intervalos, de produção menos importante. Em menos de três anos criou o compositor suas melhores obras pianísticas, altamente românticas e poéticas, só comparáveis às de Chopin.
Carnaval (1835) é uma seqüência de cenas curtas, muito sugestivas, de grande encanto. Peças fantásticas (1837) é a mais romântica de todas as obras de Schumann. Uma das peças é a famosa Elevação. Os Estudos sinfônicos (1837) são, entre as obras pianísticas de Schumann, as mais difíceis, mas também as mais elaboradas, em forma de variações. Cenas da infância (1838) são as peças mais poéticas do compositor, e nos Kreisleriana ele antecipa surpreendentemente a música moderna.
Lieder - Dos numerosos lieder de Schumann, os mais valiosos foram escritos, todos eles, no ano de 1840. Abre com o ciclo de Canções de Heine, seguido de Amor de poeta, outro ciclo sobre textos de Heine e que são os lieder mais divulgados e mais queridos do compositor. O volume Mirtos começa com a famosa Dedicatória a Clara Schumann. Amor e vida de mulher é ciclo algo prejudicado pelo sentimentalismo.
O ponto mais alto é o ciclo de Canções de Eichendorff, os mais belos lieder românticos, depois de Schubert. Do mesmo ano de 1840 também é a balada Os dois granadeiros, texto de Heine, em que Schumann introduz no fim A Marselhesa.
Música e poesia - Schumann foi excelente crítico de música. É verdade que seu estilo é poético demais para o gosto moderno e que ele elogiou muitas mediocridades, por simpatia pessoal. Mas foi severo contra Rossini e Meyerbeer, reconheceu o valor de Mendelssohn, descobriu as obras inéditas de Schubert, saudou devidamente Chopin e adivinhou o gênio de Brahms.
Schumann foi escritor notável, poeta em prosa. Sua música também parece literária. Os títulos das pequenas peças são genialmente escolhidos, mas só foram inventados depois da melodia. Schumann não fez música de programa. Sua poesia musical é cheia de frescor - e de melancolia profunda. Como inventor de belíssimas melodias pode ser comparado a Mozart.
Schumann sempre preferiu as formas pequenas (peças pianísticas, lied) sem estrutura arquitetônica, que foi seu lado fraco. Mas certas de suas obras maiores são de alto valor. Das suas 4 sinfonias, a Sinfonia n.º 1 - Primavera (1841) é de encantadora frescura juvenil, e a Sinfonia n.º 4 em ré menor (1851), de grandeza beethoveniana. O Quinteto para piano em mi bemol maior (1842) é de beleza extraordinária, a mais bela obra de música de câmara entre Schubert e Brahms. O Concerto para piano em lá menor (1845) é a obra mais lírica nesse gênero.
Última fase - Durante os seis últimos anos de sua carreira musical escreveu Schumann, febrilmente, um número muito grande de obras, nem todas elas inspiradas e algumas francamente inferiores, já marcadas pela doença. Mas, além da Sinfonia n.º 4, é notável a sombria abertura para Manfredo (1849), de Byron, a obra sinfônica mais noturnamente romântica do compositor. E a obra coral Cenas de Fausto (1849-1850), de Goethe encontra modernamente muitos admiradores.
Influência - Schumann não foi devidamente reconhecido em vida. Só depois da morte tornou-se um dos compositores mais queridos do público. Mas os músicos Brahms e Wagner, enveredaram por caminhos diferentes. Schumann não exerceu grande influência na música alemã, mas muito mais no estrangeiro: Franck, Borodin, Dvorak e Grieg são testemunhos disso.