segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Donizetti-Elixir do amor-Andina credimi

Entretanto aparece Giannetta e os soldados, que trazem uma mensagem para o sargento Belcore, que ele lê, constando que se tratava duma ordem e marcha, para o dia seguinte de manhã.

Perante a obrigação de mudança tão rápida, Belcore sugere a Adiana que antecipem o casamento para hoje o que deixa Nemorino em pânico o que não passa despercebido a Adina, que se mostra disposta a aceder.

Nemorino pede-lhe que espere pelo menos até amanhã, levando Belcore a perguntar-lhe o que lhe importa isso.

Começa então a intervenção de Nemorino com esta "Andina credimi", onde pede a Andina que não case com Belcore, que confie nele, apenas num breve dia e que se o fizer virá a arrepender-se .

Depois disso começa o concertante final do 1º acto, que além dos protagonistas acaba por envolver também o coro.

Belcore fazendo ameaças ao mesmo tempo que diz nem perceber a razão porque não desfaz aquele desgraçado.

Adina, pedindo a Belcore que não ligue é apenas um rapaz que meteu na cabeça que pelo facto de me amar eu tenho igualmente de o amar.

O Coro admirador do sargento, indigna-se pelo facto de um tolo daqueles pretender enganar um sargento.

O anúncio do banquete para que estão todos convidados, anima toda a gente, com excepção claro de Nemorino, que acaba lamentando-se

Despreza-me o sargento
burla-me a ingrata
sou o motivo do riso das pessoas
por culta da desapiedada
O meu oprimido coração já não tem esperança.
Doutor, doutor ! Socorro, piedade




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