segunda-feira, 30 de maio de 2011

30 de Maio

  • Em 1912 nasceu a compositora e pianista Lydia AUSTER , que viria a morrer em Tallin a 3 de Abril de 1993.
Ouçamos o seu piano concerto op 18

Aqui a interpretação é de Arbo Valdma,  e Neeme Järvi, na direcção da Estonian State Symphony Orchestra

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Chopin-Balada nº1 em sol menor op.23


  • Em 1940 nasceu o pianista francês Vlado Perlemuter que vira a morrer em Paris em 4 Setembro de 2002.

Aqui interpreta a Balada nº1 em sol menor op.23 de Chopin

é uma das obras mais fascinantes e célebres do repertório pianístico romântico. Escrita por volta de 1831-35 e publicada em 1836, é a primeira das quatro baladas que Chopin compôs, e certamente uma das mais conhecidas e apaixonantes.

A balada tem uma estrutura livre, mas há quem veja nela um formato sonata disfarçado, com exposições e desenvolvimentos de temas contrastantes. Ela começa com uma introdução grave e misteriosa, que dá lugar ao tema principal, lírico e nostálgico, seguido por um segundo tema mais caloroso e apaixonado. Os temas se desenvolvem e se entrelaçam até a famosa e tempestuosa coda, de uma virtuosidade arrebatadora.

A Balada nº1 destaca-se pelos contrastes extremos: do lirismo sonhador às passagens tempestuosas e heroicas, Chopin alterna ternura e força, serenidade e paixão. O ouvinte é levado por uma narrativa musical quase como se fosse um poema contado em música – e há quem acredite que Chopin se inspirou na Balada “Konrad Wallenrod” de Mickiewicz, um poema nacionalista polonês.

É uma peça que sintetiza a alma romântica de Chopin, combinando poesia, paixão, técnica, e drama em uma única obra. Grandes pianistas como Rubinstein, Horowitz, Argerich e Zimerman a imortalizaram em gravações lendárias.


quarta-feira, 18 de maio de 2011

18 de Maio


  • Em 1616 nasceu em Estugarda na Alemanha o compositor e organista Johann Jakob FROBERGER que viria a morrer em Hericourt França a 7 de Maio de 1667
Aqui de sua autoria a Fantasia nº2 em lá menor, com Joyce Chen no orgão

terça-feira, 17 de maio de 2011

Ravel-Scherezade


  • Em 1904 Ravel estreia em Paris a sua obra Scherrzade com Jane Hatto como solista e Alfred Cortot na direcção.

Shéhérazade" é um ciclo de três canções para voz e orquestra, composto por Ravel em 1903, sobre poemas de Tristan Klingsor, que por sua vez evocam o universo das Mil e Uma Noites, mas de modo bastante simbólico e impressionista, mais do que narrativo.

  • As três canções são:

    1. Asie – um devaneio exótico e sensual sobre o Oriente imaginado;

    2. La Flûte enchantée – uma cena intimista e lírica;

    3. L’Indifférent – um pequeno poema ambíguo sobre desejo e indiferença.

    Ravel, mestre da orquestração, cria atmosferas voluptuosas, coloridas e sutis. Ele não tenta "contar histórias", mas antes sugerir paisagens, estados de alma, perfumes, através de harmonias impressionistas e orquestração refinada.

    Os poemas de Klingsor estão carregados de imagens sensuais e orientais, mas o Oriente aqui é mais simbólico do que geográfico — um lugar do desejo, da fantasia, da alteridade. A última canção, L’Indifférent, é especialmente ambígua no seu erotismo e gênero, o que acrescenta camadas ao texto e à música.

Aqui a interpretação é da Frankfurt Radio Symphony Orchestra com a soprano Christiane Karg, e sob direcção de 
Stanisław Skrowaczewski

domingo, 15 de maio de 2011

Stephen Heller-Avalanche op.45

  • Em 1813 nasceu em Pest na Hungria o pianista, professor e compositor Stephen HELLER que viria a morrer em Paris a 14de Janeiro de 1888.
Ouçamos a sua Avalache op.nº45 tocada e explicada por Sally Christian

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Heinrich Wilhelm Ernst-The last rose of summer

  • Em 1814 a 6 de Maio, nasce em Brno o violinista e compositor Moraviano violinista Midori

  • Aqui interpreta a obra Heinrich Wilhelm Ernst-The last rose of summer,
  • A obra em si é baseada na famosa canção tradicional irlandesa do final do século XVIII, com letra de Thomas Moore. Esta melodia já foi arranjada por diversos compositores clássicos — talvez o arranjo mais conhecido seja o de Heinrich Wilhelm Ernst, que criou uma variação extremamente virtuosística para violino solo ("Ernst's The Last Rose of Summer Variations").

    No caso de Midori:

    • Se estivermos a falar da gravação/execução dela dessas variações de Ernst, é um verdadeiro tour de force técnico. A peça exige domínio absoluto do instrumento: duplas cordas, harmónicos, pizzicati de mão esquerda e passagens rápidas e precisas.

    • O que impressiona na Midori é não apenas a técnica impecável, mas também a profundidade emocional com que ela consegue expressar a melancolia e a delicadeza da melodia original. Há um contraste claro entre a singeleza do tema e o virtuosismo das variações.

    Em resumo: a interpretação de Midori é memorável porque equilibra virtuosismo puro com sensibilidade musical, conseguindo manter o espírito melancólico da canção original mesmo dentro de uma moldura técnica exigentíssima.



terça-feira, 3 de maio de 2011

3 de Maio

  • Em 1916 Ernest Bloch estreia em Nova Yorque, Schlemo. com Bodanzky conduzindo a Society of the Friends of Music orchestra in NYC.
Aqui a interpretação é da Sol Gabetta, cello e da 
Orchestre National de Lyon comLeonard Slatkin na condução

segunda-feira, 2 de maio de 2011

2 de Maio

  • Em 1803 nascimento em Rain, de Franz LACHNER compositor que viria a morrer em Munich a 20 de Janeiro de 1890.
eis a sua Symphony No.1 in E-flat major, Op 32 (1828) interpretada pela Orchestra: Singapore Symphony Orchestra dirigida por Choo Hoey