quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

2 de Dezembro

  • Em 1901 Serge Rachmaninoff estreia em Moscovo o seu Cello Sonata, Op. 19. com Anatoly Brandukov no cello e o compositor ao piano. Aqui a interpretação é de Seeli Toivio no cello e Kalle Toivio no piano

  • 1ºmov.-1´parte

  • 1ºmov.-2ºparte

  • 2ºmov.-


  • 3ºmov.-


  • 4ºmov.-

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Robert Schumann-Violino Concerto

  • Em 1937 a 26 de novembro Robert Schumann estreia o seu Violino Concerto em Berlin Karl Bohm, conduzindo a Berlin Philharmonic Orchestra com Georg Kulenkamph como solista.
  • 1ºmov.-1ºparte

  • 1ºmov.-2ºparte


  • 2ºmov.



  • 3ºmov.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

15 de Novembro

  • Em 1913 Rachmaninov estreia em St. Petersburgo , o sei poema sinfónico The Bells, com o próprio compositor conduzindo a orquestra. Aqui a interpretação é da Orquestra sinfónica da Russia dirigida por Joel Spiegelman

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

8 de Novembro

  • Em 1936 Jean Françaix estreia em Berlim o seu Piano Concerto. com a Berlin Philharmonic, com o compositor como solista
  • 1ºmov-Allegro

  • 2ºmov.-Andante

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

1 de Novembro

Em 1768 morte em Bruxelas, do compositor holandês Pierre van Maldere, que nascera a 16 de Outubro de 1729

Eis a sua Sinfonia nº1 em ré maior op,5 interpretada pela The Hague's Baroque Orchestra dirigida por Simon Murphy

  • 1ºmov.-Allegro



  • 2ºmov-Andante


  • 3ºmov.-Presto

domingo, 23 de outubro de 2011

23 de Outubro

  • Em 1931 Igor Stravinsky estreia o seu Violin Concerto. com Samuel Dushkin como solista sob direcção do próprio Stravinsky.
Aqui a interpretação é de 

Perlman

 

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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

20 de Outubro

  • Em 1792 nasce o flautista e compositor alemão Anton Bernhard FURSTENAU que viria a morrer em 1852
Aqui a interpretação é do Trio Serenade tocando a 6ºserenata op.18
  • 1ºmov-allegro moderato


  • 2ºmov.-menuetto


  • 3ºmov.Adagio pocco andante


  • 4ºmov.-rondo

domingo, 9 de outubro de 2011

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Shostakovitch-Cello Concerto Nº 1 op.107

  • Em 1959 Shostakovich estreia o seu Cello Concerto No. 1 op,107, interpretado perla Leningrad Philharmonic, sob a direcção de Yevgeny Mravinsky tendo como solista Miroslav Rostropovich.
aqui a interpretação é de Johannes Moser acompanhado pela Moscow Philharmonic orchestra. Conduzida por  Semyon Bychkov

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

3 de Outubro

  • Em 1822 Ludwig Von Beethoven estreia a sua aberturaConsecration of the House Overture, Op. 124, composta para a inauguração da Josephstadt Theater em Viena
Aqui a interpretação é da Orchestra del Teatro La Fenice dirigida por  Riccardo Muti

domingo, 2 de outubro de 2011

2 de Outubro

  • Em 1792 nasceu em Londres o pianista e compositor Philip Cipriani Hambly POTTER que viria a morrer em 26 de Setembro de 1871.
Aqui se apresenta a sua Sinfonia nº 9 

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Beethoven-Sonata nº12 em lá bemol maior op.26

  • Em 1990  a 9  de setembro nasceu em Nevel perto de Vitebsk na Russia a pianista Maria YUDINA que viria a morrer em 19 de Novembro de 1970.

Aqui a sua interpretação da Sonata nº12 em lá bemol maior op.26
  • 1ºparte
  • I. Andante con Variazioni
    II. Scherzo - Allegro molto


  • 2ºparte
  • III. Marcia Funebre sulla morte d'un Eroe
    IV. Allegro

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

27 de Agosto


  • Em 1886 nasceu em Hucknall em Nottinghamshir Eric Coates que viria a morrer em Chichester após ter sofrido um acidente vascular cerebral a 21 de Dezembro de 1957
Uma das suas principais obras é a London Suite

Aqui a interpretação é da Orchestre Symphonique Opus 31 dirigida por Guilhem Boisson

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

16 de Agosto


  • 1776 Nasceu no Saxe Jacob Philipp RIOTTE que viria a morrer em Vienna a 20 de Agosto de 1856.
Aqui Phillip Sear interpreta o Rondo in Eb, Op. 1

quinta-feira, 28 de julho de 2011

28 de Julho

  • Em 1750 morre em Leipzig J.S. BACH que nascera em Eisenach a 21 Março de 1685
Eis a sua Cantata "O ewiges Feuer, o Ursprung der Liebe", BWV 34
  • 1ºparte-Choir: "O ewiges Feuer, o Ursprung der Liebe

  • 2ºparte-Recitative (tenor): "Herr, unsre Herzen halten dir "


  • Aria (alto): "Wohl euch, ihr auserwählten Seelen"


  • Recitative (bass): "Erwählt sich Gott die heilgen Hütten


  • Choir: "Friede über Israel"

segunda-feira, 25 de julho de 2011

25 de Julho

  • Em 1654 nasceu em Castelfranco Veneto o compositor e organista Agostino Steffani e que viria a morrer em Frankfurt-am-main em 12 de Fevereiro de 1728.
Aqui se apresenta o seu Stabat Mater

sábado, 16 de julho de 2011

Bernstein-Chicheste Psalms

  • Em 1965 a 15 de Julho, Leonard Bernstein estreia em New York a sua Chicheste Psalms com a New York Philharmonic dirigida pelo próprio 

  • Os Chichester Psalms são uma das obras corais mais marcantes do compositor americano Leonard Bernstein, compostos em 1965 por encomenda do Festival de Chichester, na Inglaterra. É uma obra profundamente espiritual, rítmica e emocional, que mistura elementos da tradição judaica com uma linguagem musical moderna e energética.

    🔹 Estrutura

    É composta por três movimentos, todos cantados em hebraico, com textos retirados dos Salmos bíblicos:

    1. 1º Movimento: Salmos 108 e 100
      → Uma celebração rítmica, alegre e vigorosa, com destaque para as complexidades métricas e os ritmos dançantes.

    2. 2º Movimento: Salmo 23 (com solo de menino ou contratenor) entrelaçado com o Salmo 2
      → É o coração lírico da obra. O salmo “O Senhor é meu pastor” é interrompido por um coro agressivo cantando “Por que se amotinam os gentios?” – criando um contraste dramático.

    3. 3º Movimento: Salmos 131 e 133
      → Um movimento final de reconciliação e serenidade, terminando com a frase “Hinei ma tov u’ma na’im” (Quão bom e agradável é... que os irmãos vivam em união).

    Estilo musical

    • Mistura tonalidade tradicional com harmonias modernas e dissonâncias leves.

    • Ritmos irregulares e mudanças de compasso frequentes.

    • Fortes influências do jazz, da música coral anglicana e da tradição litúrgica hebraica.

    • O uso do hebraico dá à obra um tom de reverência ancestral, mas com a vitalidade do século XX.

    🔹 Mensagem

    Bernstein dizia que queria expressar fé inocente e esperança, contrastando com a turbulência política e cultural dos anos 60. Mesmo após a estreia, ele dizia que os Chichester Psalms eram “o mais próximo que ele chegou de escrever algo puro e religioso.”

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Gerald Finzi-Romance em mi sustenido maior Op. 11

  • Em 1901 a 14 de julho,  nasceu em Londre o compositor Gerald Finzi que viria a morrer em Oxford a 27 de Setembro de 1956

Aqui se apresenta o seu Romance em mi sustenido maior op,11

A Romance em Mi sustenido maior, Op. 11, de Gerald Finzi, é uma peça orquestral breve, mas profundamente expressiva, composta em 1928. É um dos seus poucos trabalhos puramente orquestrais, sem voz — o que já é notável, dado o foco predominante de Finzi em canções e música coral com poesia inglesa.

Caráter da obra

  • Atmosfera lírica e introspectiva: Fiel ao estilo de Finzi, a peça tem uma qualidade pastoral, melancólica e contemplativa. A música flui com uma ternura serena, criando uma sensação de saudade e beleza tranquila.

  • Harmonia refinada: A tonalidade de mi sustenido maior (uma enharmonia pouco comum) contribui para a cor tímbrica etérea e pouco usual da obra.

  • Frases longas e cantáveis: É quase como se a orquestra estivesse a cantar sem palavras. A peça lembra vagamente o espírito de Elgar ou Vaughan Williams, mas com uma voz própria — mais íntima e recatada.

Contexto estilístico

  • Finzi foi um compositor sensível à transitoriedade da vida, à perda e à beleza fugaz — temas que atravessam sua obra. Embora Romance não tenha texto, carrega essa mesma aura emocional.

  • Musicalmente, situa-se entre o pós-romantismo inglês e o impressionismo pastoral, com forte influência da música coral inglesa e das melodias folclóricas.


domingo, 10 de julho de 2011

10 de Julho


  • Em 1835 nasceu em Lubin na Polónia Birth o violinista e compositor Henryk WIENIAWSKIque viria a morrer em Moscovo a 31 de Março de 1880.
Aqui Ilga Suna interpreta a mazurca Kujawiak


sábado, 9 de julho de 2011

Antonio Maria Bononcini-Stabat Mater em dó menor

  • Em 1726 a 8 de Julho, morte em Modena do compositor italiano Antonio Maria Bononcini que nascera na mesma cidade em 18 de Junho de 1677.o irmão mais novo do mais conhecido Giovanni Battista Bononcini .
Aqui trago o seu Stabat Mater

O Stabat Mater em dó menor de Antonio Maria Bononcini (1677–1726) é uma obra-prima do Barroco tardio que merece mais atenção do que frequentemente recebe. Composta por volta de 1710, esta peça sacra destaca-se pela sua expressividade emocional, complexidade contrapontística e pelo uso inovador de recursos orquestrais e vocais

O Stabat Mater de Bononcini é escrito na tonalidade de dó menor, conferindo-lhe uma tonalidade sombria e introspectiva. A obra é composta por 14 seções, alternando entre coros e árias solistas, com destaque para os momentos de grande tensão emocional, como o "Pro peccatis" e o "Fac me tecum flere" . A orquestração é rica e variada, utilizando violinos, baixo contínuo e, em algumas passagens, instrumentos de cordas duplas, criando uma textura sonora densa e expressiva.


O Stabat Mater de Bononcini é uma obra que combina a profundidade emocional da música sacra com a complexidade técnica do Barroco, oferecendo uma experiência auditiva rica e comovente.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Mahler-Sinfonia nº05

  • Em 1860 nasceu em Kalischt na Boémia o compositor e condutor Gustav Mahler. Viria a morrer em Viena a 18 de Maio de 1911

A Sinfonia nº 5 em Dó sustenido menor de Gustav Mahler é uma das obras mais intensas, complexas e emocionalmente poderosas do repertório sinfônico. Composta entre 1901 e 1902, marca uma viragem no estilo de Mahler — afastando-se das suas primeiras sinfonias, que incluíam vozes, e abraçando um universo puramente orquestral mais dramático, introspectivo e estruturada

Estrutura da Sinfonia

A obra é dividida em cinco movimentos, agrupados em três grandes partes:

  1. Parte I

    • I. Trauermarsch (Marcha Fúnebre) – um início sombrio e solene, com destaque para o solo de trompete logo de abertura, que se tornou emblemático.

    • II. Stürmisch bewegt (Tempestuoso) – violento e dramático, como uma luta interior com momentos de fúria e agonia.

  2. Parte II

    • III. Scherzo – mais extenso, cheio de ironia, dança e ambiguidade. É ao mesmo tempo leve e inquietante, com solos de trompa de grande destaque.

  3. Parte III

    • IV. Adagietto – o movimento mais famoso, composto apenas para cordas e harpa. É muitas vezes interpretado como uma carta de amor à esposa de Mahler, Alma. Tornou-se célebre também por sua utilização no filme Morte em Veneza (1971), de Visconti.

    • V. Rondo-Finale – um retorno à luz e à vitalidade, celebrando a vida com energia contrapontística e esperança renovada.

A Quinta é frequentemente vista como uma viagem da escuridão para a luz, da dor à alegria — um pouco à semelhança da 5ª de Beethoven, mas com linguagem musical muito mais moderna e densa.

  • Sem programa declarado: Ao contrário das sinfonias anteriores, Mahler pediu explicitamente que o público não procurasse um "programa" narrativo na Quinta. Queria que fosse apreciada puramente como música absoluta.

  • Tensão e lirismo: Alterna passagens de intensidade extrema com momentos de lirismo puro (especialmente no Adagietto).

  • Modernidade: A orquestração é sofisticada, e a linguagem harmônica e rítmica mostra Mahler a romper com o romantismo tardio e a apontar para o século XX.

Aqui a interpretação da 5º sinfonia sob direcção de Claudio Abbado  que estreou no dia 18 de Outbro  de 1904

quarta-feira, 6 de julho de 2011

6 de Julho

  • Em 1864 nasceu em Fortaleza o compositor Alberto Nepomuceno que viria a morrer no Rio de Janeiro a 16 de Outubro de 1920.
Aqui se pode ouvir a sua Serenata interpretada pela Orquestra Esproarte dirigida por Arnol Allum

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Max Bruch-Kol Nidrei

  • Em 1885 nasceu no Porto a violoncelista Guilhermina Suggia, faleceria em 30 de Julho de 1950 vitima de cancro
O pai foi violoncelista no Real Teatro de São Carlos e professor no Conservatório de Música de Lisboa. No seio deste ambiente familiar Guilhermina terá começado a estudar música aos 5 anos, tendo seu pai como primeiro professor. A sua primeira aparição pública verificou-se quando tinha sete anos de idade, em Matosinhos.

Com 15 anos apenas, Guilhermina respondeu a uma interpelação da rainha Dona Amélia sobre qual seria o sonho da sua vida, dizendo que gostaria de aperfeiçoar os seus conhecimentos musicais no estrangeiro.

Uns meses depois a coroa portuguesa concedeu-lhe uma bolsa para estudar no local da sua eleição, o que possibilitou a ida, acompanhada pelo pai, para o conservatório de Leipzig, Alemanha, onde iria aprender com Julius Klengel, violoncelista da famosa Gewandhaus Orquestra


Ouçamos aqui a sua interpretação da Kol Nidrei de Max Bruch

Kol Nidrei", Op. 47, de Max Bruch, é uma das obras mais célebres para violoncelo e orquestra, composta em 1880. Apesar de Bruch ser protestante, ele se inspirou profundamente na música e nas tradições judaicas, e "Kol Nidrei" é um exemplo sublime disso.

  • "Kol Nidrei" é baseado em duas melodias hebraicas. A principal é a prece Kol Nidrei, tradicionalmente cantada no início do Yom Kippur, o Dia do Perdão.

  • A segunda melodia é derivada de um hino hebraico do século XIX, "O Weep for Those That Wept on Babel’s Stream", com texto de Lord Byron.

  • A obra é escrita como um Adagio, com um caráter introspectivo, solene e profundamente lírico.

  • O violoncelo assume o papel de uma voz quase humana, recitando a oração com lirismo e melancolia.

  • É uma obra de profunda espiritualidade, mesmo para ouvintes sem qualquer vínculo religioso. Transmite uma sensação de arrependimento e redenção.

  • A orquestra acompanha com respeito e discrição, sustentando o solista em um pano de fundo etéreo.

  • Apesar do uso explícito de temas judaicos, Bruch não era judeu — o que causou confusão mais tarde, especialmente durante o regime nazi, que proibiu a execução de sua música erroneamente acreditando que ele era judeu.

  • "Kol Nidrei" se tornou uma obra muito querida pelos violoncelistas, ao lado de concertos como os de Dvořák, Elgar e Haydn.


sexta-feira, 24 de junho de 2011

23 de Junho


Aqui interpreta de Chopin o Noturno em mi bemol maior op.9 e o Estudo em mi menor nº2 op.25

terça-feira, 21 de junho de 2011

21 de Junho

  • Em 1899 nasceu em Brno o compositor checo Pavel HAAS morto em 17 de Outubro de 1944 no campo de concentração de Aushwitz.
Eis o seu Scherzo triste op 5

quinta-feira, 16 de junho de 2011

15 de Junho


O seu Wind Quintet Op. 56 no.2 é aqui apresentado


Aqui a interpretação é de Fl: Sérgio Cerri - Ob: João Carlos Goehring - Cl: André Zocca - Fg: Francisco Amstalden - Hr: Evandro das Neves

  • 1ºmov.-Allegretto+2ºmov.-Andante

  • 3ºmov,.

  • 4ºmov.-




quarta-feira, 15 de junho de 2011

Nicolas Rubinstein-Valsa op.16



  • Em 1835 nasceu em Moscovo na Russia o compositor e pianista Nicholas Rubinstein irmão de Anton Rubinstein
Aqui Istvan Horvath Thomas interpreta a Valsa op.16

terça-feira, 7 de junho de 2011

7 de Junho

  • Em 1873 nasceu o compositor e pianista Landon Ronald

A sua peça Down in the forest cantada por Lauren Lutz

segunda-feira, 30 de maio de 2011

30 de Maio

  • Em 1912 nasceu a compositora e pianista Lydia AUSTER , que viria a morrer em Tallin a 3 de Abril de 1993.
Ouçamos o seu piano concerto op 18

Aqui a interpretação é de Arbo Valdma,  e Neeme Järvi, na direcção da Estonian State Symphony Orchestra

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Chopin-Balada nº1 em sol menor op.23


  • Em 1940 nasceu o pianista francês Vlado Perlemuter que vira a morrer em Paris em 4 Setembro de 2002.

Aqui interpreta a Balada nº1 em sol menor op.23 de Chopin

é uma das obras mais fascinantes e célebres do repertório pianístico romântico. Escrita por volta de 1831-35 e publicada em 1836, é a primeira das quatro baladas que Chopin compôs, e certamente uma das mais conhecidas e apaixonantes.

A balada tem uma estrutura livre, mas há quem veja nela um formato sonata disfarçado, com exposições e desenvolvimentos de temas contrastantes. Ela começa com uma introdução grave e misteriosa, que dá lugar ao tema principal, lírico e nostálgico, seguido por um segundo tema mais caloroso e apaixonado. Os temas se desenvolvem e se entrelaçam até a famosa e tempestuosa coda, de uma virtuosidade arrebatadora.

A Balada nº1 destaca-se pelos contrastes extremos: do lirismo sonhador às passagens tempestuosas e heroicas, Chopin alterna ternura e força, serenidade e paixão. O ouvinte é levado por uma narrativa musical quase como se fosse um poema contado em música – e há quem acredite que Chopin se inspirou na Balada “Konrad Wallenrod” de Mickiewicz, um poema nacionalista polonês.

É uma peça que sintetiza a alma romântica de Chopin, combinando poesia, paixão, técnica, e drama em uma única obra. Grandes pianistas como Rubinstein, Horowitz, Argerich e Zimerman a imortalizaram em gravações lendárias.


quarta-feira, 18 de maio de 2011

18 de Maio


  • Em 1616 nasceu em Estugarda na Alemanha o compositor e organista Johann Jakob FROBERGER que viria a morrer em Hericourt França a 7 de Maio de 1667
Aqui de sua autoria a Fantasia nº2 em lá menor, com Joyce Chen no orgão

terça-feira, 17 de maio de 2011

Ravel-Scherezade


  • Em 1904 Ravel estreia em Paris a sua obra Scherrzade com Jane Hatto como solista e Alfred Cortot na direcção.

Shéhérazade" é um ciclo de três canções para voz e orquestra, composto por Ravel em 1903, sobre poemas de Tristan Klingsor, que por sua vez evocam o universo das Mil e Uma Noites, mas de modo bastante simbólico e impressionista, mais do que narrativo.

  • As três canções são:

    1. Asie – um devaneio exótico e sensual sobre o Oriente imaginado;

    2. La Flûte enchantée – uma cena intimista e lírica;

    3. L’Indifférent – um pequeno poema ambíguo sobre desejo e indiferença.

    Ravel, mestre da orquestração, cria atmosferas voluptuosas, coloridas e sutis. Ele não tenta "contar histórias", mas antes sugerir paisagens, estados de alma, perfumes, através de harmonias impressionistas e orquestração refinada.

    Os poemas de Klingsor estão carregados de imagens sensuais e orientais, mas o Oriente aqui é mais simbólico do que geográfico — um lugar do desejo, da fantasia, da alteridade. A última canção, L’Indifférent, é especialmente ambígua no seu erotismo e gênero, o que acrescenta camadas ao texto e à música.

Aqui a interpretação é da Frankfurt Radio Symphony Orchestra com a soprano Christiane Karg, e sob direcção de 
Stanisław Skrowaczewski

domingo, 15 de maio de 2011

Stephen Heller-Avalanche op.45

  • Em 1813 nasceu em Pest na Hungria o pianista, professor e compositor Stephen HELLER que viria a morrer em Paris a 14de Janeiro de 1888.
Ouçamos a sua Avalache op.nº45 tocada e explicada por Sally Christian

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Heinrich Wilhelm Ernst-The last rose of summer

  • Em 1814 a 6 de Maio, nasce em Brno o violinista e compositor Moraviano violinista Midori

  • Aqui interpreta a obra Heinrich Wilhelm Ernst-The last rose of summer,
  • A obra em si é baseada na famosa canção tradicional irlandesa do final do século XVIII, com letra de Thomas Moore. Esta melodia já foi arranjada por diversos compositores clássicos — talvez o arranjo mais conhecido seja o de Heinrich Wilhelm Ernst, que criou uma variação extremamente virtuosística para violino solo ("Ernst's The Last Rose of Summer Variations").

    No caso de Midori:

    • Se estivermos a falar da gravação/execução dela dessas variações de Ernst, é um verdadeiro tour de force técnico. A peça exige domínio absoluto do instrumento: duplas cordas, harmónicos, pizzicati de mão esquerda e passagens rápidas e precisas.

    • O que impressiona na Midori é não apenas a técnica impecável, mas também a profundidade emocional com que ela consegue expressar a melancolia e a delicadeza da melodia original. Há um contraste claro entre a singeleza do tema e o virtuosismo das variações.

    Em resumo: a interpretação de Midori é memorável porque equilibra virtuosismo puro com sensibilidade musical, conseguindo manter o espírito melancólico da canção original mesmo dentro de uma moldura técnica exigentíssima.



terça-feira, 3 de maio de 2011

3 de Maio

  • Em 1916 Ernest Bloch estreia em Nova Yorque, Schlemo. com Bodanzky conduzindo a Society of the Friends of Music orchestra in NYC.
Aqui a interpretação é da Sol Gabetta, cello e da 
Orchestre National de Lyon comLeonard Slatkin na condução

segunda-feira, 2 de maio de 2011

2 de Maio

  • Em 1803 nascimento em Rain, de Franz LACHNER compositor que viria a morrer em Munich a 20 de Janeiro de 1890.
eis a sua Symphony No.1 in E-flat major, Op 32 (1828) interpretada pela Orchestra: Singapore Symphony Orchestra dirigida por Choo Hoey

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Ravel-Menuet Antique

  • Em 1898 Ravel estreia em Paris na Salle Erad o seu Memuel Antique
Aqui a interpretação é da Orchestra Ensemble Forza - dirigida por  Masanori Kiku

domingo, 3 de abril de 2011

3 de Abril

  • Em 1682 nasce Johann Valentin Rathgeber que foi um compositor alemão , organista e maestro da época barroca .

  • Seu pai, um organista, deu-lhe as primeiras aulas de musica . No início do século 18, começou a estudar na Universidade de Würzburg , inicialmente retórica, matemática e direito, mas depois emudou o rumo do estudo e continuou seus estudos em teologia.
    Seu primeiro cargo foi um educador no Hospital Júlio de Würzburg . Em 1707, ele assumiu o posto de músico de câmara e de abade da Abadia Banz, Kilian
  • Pouco tempo depois, juntou-se a Ordem Beneditina
Aqui o seu Concerto para Clarinete e cordas nº11 Op. 6

quinta-feira, 31 de março de 2011

31 de Março

  • Em 1881 Cesar Franck estreia em Paris Le Chasseur Maudit
Aqui a interpretação  Eduardo Vargas, conduzindo a 

The University of North Carolina Greensboro Symphony Orchestra











sexta-feira, 25 de março de 2011

Dvorak-Sinfonia Nº5 em fá maior op.76

  • Em 1879 a  25 de Março, Antonin Dvorak estreia em Praga a sua Sinfonia nº5 fá maior op,76.O número de opus desta sinfonia, na realidade, não está correcto. Foi marcada com o nº 24, mas o editor, Simrock, ignorando os protestos do compositor, atribuiu-lhe o número 76. 


  • A sinfonia só foi estreada cinco anos depois de ter sido escrita,no dia 25 de Março de 1879, pelo maestro Adolf Čech.

  • A Sinfonia nº 5, de Dvorák foi dedicada ao maestro Hans von Bülow, como apreço pela dedicação prestada a todas as obras orquestrais deste compositor.

A Sinfonia Nº5 em Fá maior, Op. 76 (B. 54) de Antonín Dvořák foi composta em 1875, quando ele tinha cerca de 34 anos. É uma obra vibrante, cheia de melodias ricas e de um caráter pastoral, antecipando o estilo que ele desenvolveria nas sinfonias seguintes. Embora não seja tão famosa quanto as suas últimas três sinfonias (especialmente a "Do Novo Mundo"), esta sinfonia já mostra a sua marca pessoal, com forte influência da música folclórica checa.

  • Estrutura da Sinfonia

    1. Allegro ma non troppo
      O primeiro movimento começa com uma introdução calma e pastoral, mas logo se desenvolve em um tema vibrante. A orquestração mostra a habilidade de Dvořák para criar texturas ricas e diálogos entre as cordas e os sopros. O tema principal tem um caráter lírico e fluido, contrastando com momentos mais enérgicos.

    2. Andante con moto
      Este movimento lírico é carregado de expressividade, com um tema melancólico que cresce aos poucos. Há uma sensação de contemplação, talvez refletindo as paisagens bucólicas da Boêmia. É um dos momentos mais emotivos da sinfonia.

    3. Scherzo: Allegro scherzando
      O scherzo tem um caráter dançante e animado, com claras influências da música folclórica tcheca. O trio central contrasta com uma melodia mais calma e lírica, antes de retornar à energia inicial.

    4. Finale: Allegro molto
      O último movimento é vibrante e triunfante. Dvořák trabalha com desenvolvimento temático intenso, levando a um final brilhante e otimista. Aqui já se percebe sua habilidade em criar finais cativantes, algo que ele aperfeiçoaria nas sinfonias posteriores.

    Importância da Obra

    Embora esta sinfonia não tenha alcançado a popularidade das últimas três, ela já mostra a maturidade de Dvořák como sinfonista. A influência de Beethoven e Brahms está presente, mas há um espírito inconfundivelmente boêmio, especialmente no Scherzo e no lirismo dos temas principais.

Aqui Václav Neumann dirige a 
Czech Philharmonic Orchestra

terça-feira, 22 de março de 2011

Schubert-Sinfonia nº9 em dó maior the great,

  • No ano de 1839 FP estreia em Leipzig de Franz Schubert a Sinfonia nº9 The Great em dó maior pela Symphony. Leipzig Gewandhaus Orchestra dirigida por Felix Mendelssohn.
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domingo, 20 de março de 2011

20 de Março

  • Em 1956 Samuel Barber estreia em Detroit a sua Summer Music Op. 31. Aqui a interpretação é da Vere Woodwind Quintet

quinta-feira, 17 de março de 2011

domingo, 13 de março de 2011

12 de Março

  • Em 1964 Britten estreia em Moscovo a sua Sinfonia para Cello e Orquestra op.68 com Rostropovich como solista e Britten, conduzindo a orquestra

quinta-feira, 10 de março de 2011

Prokofiev-Piano Sonata nº5 em dó maior op.38

  • Em 1924 a 9 de Março , Prokofiev estreia em Paris, a primeira versão do seu Piano Sonata No. 5 em dó maior op.38 posteriormente uma versão rsvista foi estreada em Alma-Ata na USSR on 5 FEB 1954, por Anatoli Vedernikov. Aqui a interpretação é de Boris Berman


  • Características principais da Sonata nº 5:

    1. Estilo Neoclássico: A obra reflete um retorno à forma clássica de sonata, mas filtrada através da linguagem única de Prokofiev. Embora a sonata tenha uma estrutura tradicional de quatro movimentos, ela possui uma sonoridade moderna e arrojada, muito diferente das sonatas de compositores anteriores.

    2. Técnica pianística: Prokofiev é conhecido por exigir grande habilidade técnica de seus intérpretes, e esta sonata não é exceção. Os passagens rápidas, mudanças repentinas de dinâmica e uso inovador do pedal criam uma textura sonora rica e complexa.

    3. Movimentos:

      • Primeiro movimento: Allegro - O início é enérgico e cheio de vida, com uma melodia jovial que se alterna com momentos mais líricos e introspectivos. A estrutura do movimento segue uma forma sonata clássica, mas as mudanças abruptas de tom e as virtuosidades no piano demonstram a assinatura de Prokofiev.

      • Segundo movimento: Andante dolce - Este movimento é um belo exemplo do lirismo de Prokofiev, com uma melodia suave e envolvente, marcada por uma harmonia rica e uma sensação de serenidade. A interpretação precisa de nuances de dinâmica é crucial para transmitir a profundidade emocional desta parte.

      • Terceiro movimento: Allegro leggiero - Aqui, Prokofiev mostra seu lado mais irônico e até humorístico. A música é ágil, com um ritmo dançante e uma energia quase "leve" em contraste com o movimento anterior. O pianista precisa ter grande controle para manter a leveza e a clareza das figuras rápidas.

      • Quarto movimento: Vivace - O último movimento é animado e cheio de energia, com uma técnica de pianista exigente. A sonoridade é vibrante, e a obra termina de forma exuberante, encerrando com uma grande sensação de energia.

    Contexto histórico:

    A Sonata nº 5 foi escrita durante um período em que Prokofiev estava afastado da União Soviética e morava em Paris, antes de retornar à Rússia. O movimento de Prokofiev em direção a uma estética mais "clássica", ao mesmo tempo em que mantinha sua linguagem inovadora, reflete a tensão entre os estilos artísticos da época.

quarta-feira, 2 de março de 2011

1 de Março

  • Em 1810 nasceu em Żelazowa Wola a 1 de Março Frederic Chopin que viria a morrer em Paris a 17 de Outubro de 1849. foi um pianista polaco e compositor para piano da era romântica. É amplamente conhecido como um dos maiores compositores para piano e um dos pianistas mais importantes da história. Sua técnica refinada e sua elaboração harmónica vêm sendo comparadas historicamente com as de outros gênios da música, como Mozart e Beethoven, assim como sua duradoura influência na música até os dias de hoje.
Aqui Vladimir Horowitz interpreta o Piano Sonata nº2

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

26 de Fevereiro

  • Em 1770 em Praga nasceu o compositor Anton Reicha, que viria a morrer em Paris a 28 Maio de 1836. Nesta última cidade ensinou no Conservatório e pertenceu ainda à Academia de Belas-Artes.Foi profesor de Berlioz, Liszt e Gounod .
Aqui a interpretação String quitento nº2 em mi bemol maior op.88
  • 1ºmov.-1ªparte

  • 1ºmov.-2ªparte

  • 2ºmov.-


  • 3ºmov.-


  • 4ºmov.-1ºparte


  • 4ºmov.-2ºparte

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

23 de Fevereiro

  • Em 1916 Charles Tomlinson Griffes estreia em NYC a sua peça White Peacock. Sendo Winifred Christie, o pianista-
Aqui a interpretação é de Anthony Feldman

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

22 de Fevereiro

  • Em 1884 nasceu o compositor e pianista inglês York Bowen
Aqui a sua viola concerto nº1 em dó menor interpretado por Julian Tello Jr

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

16 de Fevereiro

  • Em 1884 numa Sociedade Musical Russa em Moscovo, conduzida por Max Erdmannsdörfer foi estreada a Suite nº2 em dó maior op.53 de Tchaikovsky. A peça foi muito bem recebido para ser repetido uma semana depois, foi dedicada à esposa de seu irmão Anatoly, Praskóvia Vladimirovna Tchaikovskaya.
  • 1ºparte-Jeu de sons

  • 2ºparte-Valse + Scherzo burlesque

  • 3ºparte-Reves d'enfant + Danse baroque



terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

15 de Fevereiro

  • Em 1887 morreu em São Petersburgo o compositor russo Alexander Borodin.
De sua autoria ouçamos as Danças Polovestsianas do Príncipe Igor.Aqui a interpretação é da Vassar College Orchestra and Choir

  • 1ªParte


  • 2ªParte

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Chopin-Polonaise op.53

  • Em 1882 a 13deFevereiro nasceu em Podgorze na Polónia o compositor e pianista Ignaz Friedman que viria a falecer em Sydney na Australia a 28 de Janeiro de 1948. Ouçamos a sua interpretação da Pollonaise de Chopin op.53

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

11 de Fevereiro

  • Em 1953 Carlos Chavez estreou a sua Sinfonia No. 4 Romantica interpretada pela Louisville Orchestra com Chavez na condução. Aqui a interpretação é da Royal Philharmonic Orchestra dirigida por Enrique Bátiz

  • 1ºmov+2ºmov-Allegro+Molto lento



  • 3ºmov.-Vivo non troppo mosso

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

7 de Fevereiro

  • Em 1875 Lalo estreia em Paris o seu Violin concerto Sinfonia espanhola em ré menor op.21.A obra foi escrita para o violinista Pablo de Sarasate
Silvia Marcovici como solista sob condução de C.Mandeal coma Bucarest Philarmonic
  • 1ªMov.-Allegro non troppo


  • 2ºmov.-Allegro molto


  • 3ºmov.-llegro non troppo


  • 4ºmov-Andante


  • 5ºmov.-Allegro

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Beethoven-Sonata nº32 em dó menor op.111

  • Em 1903 a 6 de Fevereiro, Claudio Arrau León nasceu em Chillán no Chile. Em 1912 foi para Berlim estudar com Krause e firmou-se rapidamente como um dos principais pianistas de sua geração.
É célebre também pela vastidão do seu repertório, centrado em Beethoven, nos românticos e nos impressionistas viria a falecer em Mürzzuschlag na Áustria a 9 de Junho de 1991.

Arrau foi uma criança prodígio , dando o seu primeiro concerto aos cinco anos. Quando ele tinha 6 anos fez um teste na frente de vários congressistas e do presidente Pedro Montt , que ficou tão impressionado que providenciou os preparativos para sua educação futura

É amplamente considerado um dos maiores pianistas do século XX

Aqui interpreta de Beethoven o seu Piano Sonata No. 32 in C minor, Op. 111

Sonata para Piano nº 32 em Dó menor , Op. 111, é a última das sonatas para piano de Ludwig van Beethoven . 

A obra foi escrita entre 1821 e 1822. Como outras sonatas do período tardio, contém elementos fugais . Foi dedicado a seu amigo, aluno e patrono, o arquiduque Rodolfo .

A sonata consiste em apenas dois movimentos contrastantes . 

  1. Maestoso – Allegro con brio ed appassionato
    Um movimento dramático, denso, em forma sonata, com contrastes violentos, tensões harmônicas e uma energia quase titânica. É como se Beethoven estivesse enfrentando o destino, num último embate com as forças que o perseguiram ao longo da vida.

  2. Arietta: Adagio molto semplice e cantabile
    Um dos momentos mais transcendentais de toda a música ocidental. Começa com uma melodia simples, quase infantil, que se transforma ao longo de variações em algo celestial, intemporal. Muitos ouvem aqui uma espécie de "música do além". Beethoven, já completamente surdo, parece transcender o som para entrar no reino do espírito.


A obra entrou no repertório dos principais pianistas apenas na segunda metade do século XIX. Ritmicamente visionário e tecnicamente exigente, é uma das obras de Beethoven mais discutidas.