sexta-feira, 9 de julho de 2010

Ottorino Respigh-Festivais Romanos



Em 1879 nasceu em Bolonha, Ottorino Respighi um compositor italiano que viria a falecer em Roma em 1936 a 18 de Abril


O ano de 2009 comemora o 80 º aniversário da estreia de Festivais Romanos, com Arturo Toscanini conduzindo a New York Philharmonic em 21 de fevereiro de 1929. T"Epiphany"

Feste Romane" (Festivais Romanos) de Ottorino Respighi é a mais grandiosa e explosiva das três obras orquestrais que compõem a célebre trilogia romana do compositor (juntamente com Fontane di Roma e Pini di Roma). Composta em 1928, é uma verdadeira celebração da cor orquestral, da exuberância histórica e do dramatismo italiano.


🎭 Sobre a obra

  • Feste Romane é um poema sinfônico em quatro movimentos, cada um retratando uma cena festiva da Roma antiga ou barroca.

  • Respighi vai ao limite do que uma orquestra pode fazer — é uma das partituras mais difíceis e exigentes do repertório sinfônico moderno.

  • Mais do que descritiva, a peça é cinematográfica, quase operática em intensidade.


📜 Os quatro movimentos (com breves descrições)

  1. Circenses (Os Jogos Circenses)

    • Evoca os gladiadores no Coliseu, com multidões aclamando.

    • Um clima selvagem, brutal, quase pagão.

    • Uso de metais em profusão, percussão implacável, dissonâncias violentas.

  2. Giubileo (Jubileu)

    • Atmosfera contemplativa e religiosa.

    • Um peregrino chega a Roma, ouvimos sinos ao longe, cânticos, e uma sensação de redenção.

    • Belíssimo uso de cordas e harpas, com intervenções de órgão e metais evocando espiritualidade.

  3. L’Ottobrata (Outubro)

    • Um cenário bucólico e pastoral, com caçadas e danças de outono.

    • Tema mais leve e galante, com solos encantadores de clarinete e cordas dançantes.

    • Celebra a beleza do campo romano com vivacidade e elegância.

  4. La Befana (A Epifania)

    • Uma festa popular na Piazza Navona, com frenesi carnavalesco.

    • Mistura de sons grotescos e alegres, como se estivéssemos no meio de uma multidão em êxtase.

    • Respighi cita canções folclóricas italianas e constrói um final avassalador, quase caótico.






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