Foi escrita para orquestra de câmara, sem violinos.
As duas serenatas de Brahms são sucessoras da grande tradição das serenatas e divertimentos de Mozart, como o Septeto de Beethoven e os Octetos de Schubert e Mendelssohn.
Antes consideradas apenas ensaios para suas grandes sinfonias, são hoje reconhecidas como modestas obras-primas.
O primeiro movimento, Allegro Moderato, é gracioso e relaxado. Apenas durante o desenvolvimento surge alguma ansiedade, que se dissipa com a volta do clima da abertura.
Há então dois movimentos de dança: o Scherzo, – um Vivace enérgico, com acentos folclóricos – e um Quasi Menuetto – “absolutamente indançável”, diz um comentarista.
Entre os dois, está o Adagio non troppo, íntimo e poético, que é o coração da obra – um conjunto de variações sobre um baixo que se repete, que prenuncia as Variações sobre um tema de Haydn O Rondó final é cheio de vitalidade e de efeitos brilhantes, lembrando às vezes uma dança camponesa.
Sem comentários:
Enviar um comentário