- Em 1930 a 20 de setembro, Sir Edward Elgar estreia em Londres a sua Marcha Pompa e Circunstancia nº. 5 em dó maior op.39
- Esta Marcha é a última das cinco marchas que ele compôs entre 1901 e 1930.
Alguns pontos relevantes sobre ela:
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Data: foi composta em 1930, quase trinta anos depois da célebre Marcha n.º 1 (com o famoso trio usado nas formaturas). É a mais tardia da série.
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Caráter: ao contrário das anteriores, tem um tom mais sombrio, solene e contido, marcado pela tonalidade menor (dó menor). Não é tão festiva nem triunfal, mas tem uma profundidade emocional que reflete talvez a maturidade e até certa melancolia de Elgar no fim da vida.
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Estilo: mantém o formato típico de marcha cerimonial, mas com uma orquestração densa e harmonias mais introspectivas. O trio central, em contraste, é mais lírico, ainda que não atinja o mesmo apelo popular da n.º 1.
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Receção: nunca ganhou a popularidade das marchas anteriores, sobretudo da n.º 1 e da n.º 4 (ambas muito tocadas em cerimónias), mas é considerada por muitos estudiosos como uma peça de grande profundidade artística.
Em resumo: a Marcha n.º 5 é menos conhecida, mas representa um Elgar maduro, reflexivo e mais sombrio, um contraponto às marchas mais célebres da série.
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segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Edward Elgar-Pompa e Circunstância nº5 em dó maior op.39
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