quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Jeno Hubay-6 peças para violino e piano op.121


  • Em 1858 a 15 de Setembro nasce em Budapeste o compositor Jeno Hubay que vira a morrer em Vienna a 12 de Março de 1937
    Aqui se apresenta a sua obra 6 peças para piano e violino op.121
    A interpretação é de Ferenc Szecsódi (Violino) e István Kassai (Piano)

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  • As 6 peças para violino e piano, Op. 121, compõem um dos últimos conjuntos de obras de câmara do compositor e virtuose húngaro Jenő Hubay (1858 – 1937). Escritas já em sua fase madura, elas refletem bem o estilo tardio do autor: um romantismo ainda muito lírico e caloroso, mas permeado por um certo refinamento e concisão típicos da experiência adquirida ao longo de décadas como professor, intérprete e compositor.

    Contexto e estilo

    • Hubay foi um dos grandes violinistas do seu tempo e dirigiu o Conservatório de Budapeste, formando vários nomes importantes.

    • A Op. 121 não é uma obra de fôlego sinfónico, mas sim um conjunto de peças curtas e de caráter, cada qual explorando um clima expressivo diferente.

    • A escrita do violino é tecnicamente exigente, mas sobretudo cantabile e idiomática, mostrando o domínio do instrumento que Hubay possuía.

    • O piano desempenha papel ativo, muitas vezes dialogando com o violino de forma camerística, e não apenas como acompanhamento.

    Características gerais das 6 peças

    • Miniaturas românticas: cada peça tem cerca de 3 a 5 minutos, com melodias líricas, ritmos dançantes e contrastes de humor.

    • Idioma harmônico tardio-romântico, mas acessível e tonal.

    • Virtuosismo elegante: há passagens rápidas, duplas cordas e harmônicos, mas sempre em função da expressão musical.

    • Influência húngara ocasional, em certos giros melódicos ou ritmos que evocam a música cigana, traço marcante em várias obras de Hubay.

    Recepção e uso

    • Embora não tão conhecidas quanto os seus famosos Czardas para violino, essas peças são apreciadas por violinistas que buscam repertório romântico menos tocado.

    • Frequentemente aparecem em recitais de música de câmara como peças de contraste ou encore, justamente por sua brevidade e brilho.


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