Francis Poulenc nasceu em Paris, em 7 de janeiro de 1899. Ao mesmo tempo que seguiu o ciclo normal dos estudos secundários, foi aluno de Viñes (piano) e de Koechlin (composição e orquestração). Aos dezoito anos, apresentou uma espantosa Rapsódia negra num concerto de jovens, organizado por Bathori no Vieux-Colombier: técnica ainda incerta, mas utilização hábil nos novos ritmos do jazz band, originalidade melódica, intuição daquilo que "soa bem".
No ano seguinte, apresentou, nas mesmas condições, os seus encantadores Mouvements perpétuels para piano, encorajado por Satie, que exerceu sobre ele uma influência determinante ao afastá-lo da sedução impressionista. Poulenc morreu em Paris, em 30 de janeiro de 1963.
A influência de Satie e o seu gosto pela independência estética aproximaram-no do grupo de jovens músicos que, em breve, viria a ser conhecido pelo nome de Grupo dos Seis: Poulenc, Honegger, Milhaud, Auric, Durey e Tailleferre. Reuniram-se, não devido a um programa, mas devido à amizade e alguns gostos comuns: gostam do circo, do music-hall, do jazz, das melodias populares, da verdadeira sensibilidade; temem o lirismo, a ênfase, a arte erudita, o wagnerismo, o impressionismo.
Cada um se orientou segundo o seu próprio temperamento. Poulenc escolheu a ironia terna, a união subtil do humor e da gravidade, a qualidade irrepreensível do material sonoro. Teve o génio do natural, tanto na invenção melódica como na escolha dos encadeamentos harmónicos e a sua originalidade, que não deixa qualquer dúvida, constituiu principalmente em reinventar o classicismo. Mas, na sua música vocal (o melhor da sua obra) é um pouco o equivalente de Schubert para a França do século XX.
Obras: a ópera O diálogo das carmelitas (Scala, 1957), a ópera-bufa Les mamelles de Tirésias (Florença, 1947), o monodrama La voix humaine (1959), a cena lírica A dama de Monte-Carlo (1961); 4 bailados, entre os quais Les biches (Diaghilef, Monte Carlo, 1924), Les animaux modeles (Ópera, 1945), música de cena e de filmes (entre os quais Le voyager sans bagages, de Anouilh), a cantata profana Le bal masque, obras vocais à capela (missa, Salve Regina, Stabat Mater, a admirável Figure humaine, uma obra-prima), Concert champêtre para cravo, concerto para 2 pianos, concerto para órgão, Aubade para piano e 18 instrumentos, peças para piano, mais de 100 melodias (entre as quais, 5 Poemes d'Éluard, as coletâneas Le bestiare, Chansons gaillards, Fiançailles pour rire).
No ano seguinte, apresentou, nas mesmas condições, os seus encantadores Mouvements perpétuels para piano, encorajado por Satie, que exerceu sobre ele uma influência determinante ao afastá-lo da sedução impressionista. Poulenc morreu em Paris, em 30 de janeiro de 1963.
A influência de Satie e o seu gosto pela independência estética aproximaram-no do grupo de jovens músicos que, em breve, viria a ser conhecido pelo nome de Grupo dos Seis: Poulenc, Honegger, Milhaud, Auric, Durey e Tailleferre. Reuniram-se, não devido a um programa, mas devido à amizade e alguns gostos comuns: gostam do circo, do music-hall, do jazz, das melodias populares, da verdadeira sensibilidade; temem o lirismo, a ênfase, a arte erudita, o wagnerismo, o impressionismo.
Cada um se orientou segundo o seu próprio temperamento. Poulenc escolheu a ironia terna, a união subtil do humor e da gravidade, a qualidade irrepreensível do material sonoro. Teve o génio do natural, tanto na invenção melódica como na escolha dos encadeamentos harmónicos e a sua originalidade, que não deixa qualquer dúvida, constituiu principalmente em reinventar o classicismo. Mas, na sua música vocal (o melhor da sua obra) é um pouco o equivalente de Schubert para a França do século XX.
Obras: a ópera O diálogo das carmelitas (Scala, 1957), a ópera-bufa Les mamelles de Tirésias (Florença, 1947), o monodrama La voix humaine (1959), a cena lírica A dama de Monte-Carlo (1961); 4 bailados, entre os quais Les biches (Diaghilef, Monte Carlo, 1924), Les animaux modeles (Ópera, 1945), música de cena e de filmes (entre os quais Le voyager sans bagages, de Anouilh), a cantata profana Le bal masque, obras vocais à capela (missa, Salve Regina, Stabat Mater, a admirável Figure humaine, uma obra-prima), Concert champêtre para cravo, concerto para 2 pianos, concerto para órgão, Aubade para piano e 18 instrumentos, peças para piano, mais de 100 melodias (entre as quais, 5 Poemes d'Éluard, as coletâneas Le bestiare, Chansons gaillards, Fiançailles pour rire).
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