domingo, 8 de outubro de 2023

Anton Rubistein-Piano concerto nº4 op.70

Em 1872 a 23 de setembro Anton Rubinstein um dos maiores pianistas de sempre faz a sua estreia em Nova York aqui apresento o seu Piano Concerto nº4 op.70 provavelmente a sua obra mais famosa Anton Rubinstein, ele próprio um renomado pianista, deixou cinco concertos para piano numerados. (Ele escreveu três concertos para piano anteriores; dois foram perdidos e o terceiro foi transformado em Octeto, Op. 9.)

Ele publicou duas revisões dele e depois uma revisão final em 1872. Ele dedicou o concerto ao violinista Ferdinand David.

O Concerto para Piano n.º 4 em Ré menor, Op. 70 de Anton Rubinstein é uma das obras mais conhecidas do compositor russo, apesar de hoje ele não estar no repertório tão central quanto Liszt, Chopin ou Rachmaninov.

Aqui alguns pontos de destaque sobre ele:

  • Composição e estilo:
    Foi escrito em 1864 e mostra bem o estilo virtuosístico de Rubinstein, que foi um pianista lendário em sua época. O concerto combina o brilho pianístico — passagens rápidas, escalas, acordes poderosos — com uma linguagem orquestral densa e um tanto “alemã” em espírito, influenciada por Mendelssohn e Schumann.

  • Forma:
    Segue a estrutura tradicional em três movimentos:

    1. Moderato – grandioso, com um clima sombrio típico da tonalidade de ré menor. O piano entra de maneira bastante dramática.

    2. Andante – lírico, mais cantabile, com forte apelo melódico, quase uma canção sem palavras.

    3. Allegro – brilhante e enérgico, cheio de exigências técnicas, mostrando o lado virtuoso de Rubinstein.

  • Importância histórica:
    Esse concerto, junto com o n.º 3 e o n.º 5, foi bastante tocado no século XIX. Rubinstein, como intérprete, costumava usá-lo como veículo para mostrar seu poderio pianístico. Era considerado por Liszt e outros um pianista de fogo, e esse concerto traz justamente esse caráter explosivo.

  • Estilo comparado:
    Se pensares em Chopin e Liszt como referências, Rubinstein fica em algum ponto entre eles: não tem o mesmo refinamento harmônico de Chopin nem a ousadia visionária de Liszt, mas tem muito brilho, lirismo direto e, acima de tudo, uma força pianística avassaladora.

Hoje em dia, o Concerto n.º 4 é o mais gravado dos cinco concertos de Rubinstein.  

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