terça-feira, 31 de outubro de 2023
Saint-Saenz-Piano Concerto nº4 em dó op44
Saint-Saenz-Septeto em Mi maior Op. 65
segunda-feira, 30 de outubro de 2023
Tchaikovsky-Piano Trio em lá menor op.50
domingo, 29 de outubro de 2023
Shostakovitch-Violino Concerto nº1 em lá menor op.99
sexta-feira, 27 de outubro de 2023
Brahms-Violino sonata nº1 em sol menor op.78-adagio
Brahms-Violino sonata nº1 em sol menor op.78
quinta-feira, 26 de outubro de 2023
Tchaikovsky-Suite nº1 em ré menor op.43
quarta-feira, 25 de outubro de 2023
Brahms-Sinfonia nº4 em mi menor op.98
Faure-Berceuse-Op. 16
Cesar Franck-Piano Quinteto em fá menor
terça-feira, 24 de outubro de 2023
Poulenc-Sinfonietta para orquestra de câmara
Dvorak-Bagatelas op.74
Joseph Joachim Raff-Violino Concerto No. 2 em lá menor Op. 206
segunda-feira, 23 de outubro de 2023
Brahms-Violino concerto em ré maior op.7
Tchaikovsky-Sinfonia nº 6 em si menor"Pathétique" op.74
sábado, 21 de outubro de 2023
Sibelius-Sinfonia nº5 em mi bemol maior op.82
sexta-feira, 20 de outubro de 2023
Brahms-Sinfonia nº2 em ré maior op.73
Brahms-String sextet nº1 em si bemol maior op 18
quinta-feira, 19 de outubro de 2023
Faure-Sonata para violino nº 01 em lá maior op. 13
quarta-feira, 18 de outubro de 2023
Brahms-String quarteto nº2 em lá op.51
terça-feira, 17 de outubro de 2023
Mendelssohn-Piano Concerto No. 1 em sol Op. 25
Mahler-Piano Quarteto em Lá Meno
segunda-feira, 16 de outubro de 2023
Eduard Lalo-Sinfonia espanhola em ré menor
Miaskovsky-Sinfonia No. 13 em si menor op.36
sábado, 14 de outubro de 2023
Tchaikovsky-O lago dos cisnes op.20
sexta-feira, 13 de outubro de 2023
Tchaikovsky-Sinfonia nº 3 em ré maior op.29
terça-feira, 10 de outubro de 2023
Verdi-Requiem
domingo, 8 de outubro de 2023
Anton Rubistein-Piano concerto nº4 op.70
Ele publicou duas revisões dele e depois uma revisão final em 1872. Ele dedicou o concerto ao violinista Ferdinand David.
O Concerto para Piano n.º 4 em Ré menor, Op. 70 de Anton Rubinstein é uma das obras mais conhecidas do compositor russo, apesar de hoje ele não estar no repertório tão central quanto Liszt, Chopin ou Rachmaninov.
Aqui alguns pontos de destaque sobre ele:
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Composição e estilo:
Foi escrito em 1864 e mostra bem o estilo virtuosístico de Rubinstein, que foi um pianista lendário em sua época. O concerto combina o brilho pianístico — passagens rápidas, escalas, acordes poderosos — com uma linguagem orquestral densa e um tanto “alemã” em espírito, influenciada por Mendelssohn e Schumann. -
Forma:
Segue a estrutura tradicional em três movimentos:-
Moderato – grandioso, com um clima sombrio típico da tonalidade de ré menor. O piano entra de maneira bastante dramática.
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Andante – lírico, mais cantabile, com forte apelo melódico, quase uma canção sem palavras.
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Allegro – brilhante e enérgico, cheio de exigências técnicas, mostrando o lado virtuoso de Rubinstein.
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Importância histórica:
Esse concerto, junto com o n.º 3 e o n.º 5, foi bastante tocado no século XIX. Rubinstein, como intérprete, costumava usá-lo como veículo para mostrar seu poderio pianístico. Era considerado por Liszt e outros um pianista de fogo, e esse concerto traz justamente esse caráter explosivo. -
Estilo comparado:
Se pensares em Chopin e Liszt como referências, Rubinstein fica em algum ponto entre eles: não tem o mesmo refinamento harmônico de Chopin nem a ousadia visionária de Liszt, mas tem muito brilho, lirismo direto e, acima de tudo, uma força pianística avassaladora.
Hoje em dia, o Concerto n.º 4 é o mais gravado dos cinco concertos de Rubinstein.
sexta-feira, 6 de outubro de 2023
Verdi-Quarteto de Cordas em Mi meno
quinta-feira, 5 de outubro de 2023
Ralph Vaughan Williams-Sinfonia nº. 1 op.52
Embora seja chamada de “Sinfonia”, trata-se de uma obra para orquestra, coro e dois solistas (soprano e barítono), o que a aproxima bastante de um oratório sinfônico.
Contexto e Texto
Vaughan Williams baseou-se em poemas de Walt Whitman, sobretudo da coletânea Leaves of Grass. Ele encontrou na poesia de Whitman uma linguagem universal e espiritual, que lhe permitiu transcender os moldes sinfônicos germânicos dominantes na época.
Os textos celebram o mar como metáfora do infinito, da jornada humana e do espírito explorador.
Estrutura em 4 movimentos
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A Song for All Seas, All Ships
– Grandioso e quase wagneriano no uso do coro e da orquestra. É uma ode à viagem e aos navegantes, abrindo com uma explosão coral “Behold, the sea itself!”. -
On the Beach at Night Alone
– Movimento mais introspectivo, centrado no barítono e no coro, com atmosfera contemplativa e harmonia refinada. A música evoca o mistério do cosmos refletido no mar noturno. -
Scherzo: The Waves
– Aqui a orquestra toma a dianteira, pintando um retrato vívido e quase impressionista das ondas em movimento. É o trecho mais puramente sinfônico, com escrita rítmica complexa e muito brilho orquestral. -
The Explorers
– Movimento final extenso e transcendental, baseado no trecho “Passage to India” de Whitman. A música celebra a expansão espiritual e a exploração do desconhecido. A sinfonia termina num clima de ascensão, quase mística.
Estilo musical
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Harmonia modal típica de Vaughan Williams, influenciada pelo canto coral inglês e pela música renascentista britânica.
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Orquestração rica e luminosa, às vezes lembrando Debussy, mas com identidade britânica muito marcada.
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O uso do coro como parte integrante da arquitetura sinfônica (não apenas como adorno) foi inovador para a música inglesa da época.
Importância
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É considerada a primeira grande sinfonia coral britânica, e estabeleceu Vaughan Williams como um dos principais compositores da Inglaterra do século XX.
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Rompeu com o domínio germânico, abrindo espaço para uma voz nacional inglesa no campo sinfônico.
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Antecede em alguns anos obras como a Sinfonia dos Salmos de Stravinsky (1930) e outras sinfonias corais modernas.