Em 1810 Beethoven estreia no Court Theate em Viena a Egmont Overture incluida na Incidental Music, peça musical para um drama de Goethe.
Quando Beethoven, em 1809, recebeu uma encomenda para escrever música programática para a peça Egmont, de Goethe – escritor a quem Beethoven tinha profunda admiração –, que seria reapresentada em Viena no ano seguinte, o compositor a aceitou de pronto.
A música incorpora a convicção de Egmont e de Beethoven de que a morte não é um fim quando esperança e ideais permanecem intactos.
Egmont conta a história da perseguição espanhola ao povo dos Países Baixos durante a Inquisição, nos anos 1567-68.
Conde Egmont é a princípio leal aos espanhóis, porém se sente incomodado quando vê as injustiças cometidas por eles e pede tolerância por parte do Rei espanhol. No entanto, o Rei manda o cruel Duque de Alba para comandar as forças espanholas naquele território e, assim, Conde Egmont é preso e sentenciado à morte.
Porém, sua morte como mártir servirá mais tarde como impulso decisivo para a rebelião. Egmont, de Beethoven, consiste num conjunto composto pela abertura e mais nove peças para voz e para orquestra, que narram a história acima. Porém, a abertura em particular, segundo a Dra. Beth Flemings, destaca-se hoje em dia nas salas de concerto por causa de sua força, sua nobreza e seu caráter triunfante.
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Bernstein dirige a Vienna Philharmonic
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