domingo, 21 de junho de 2020

22 de Junho


1911 Estreia da da Marcha da Coroação de Edward Elgar na coroação do rei George V e da rainha Mary em Londres.


domingo, 14 de junho de 2020

15 de Junho



Em 1810 Beethoven estreia no Court Theate em Viena a Egmont Overture incluida na Incidental Music, peça musical para um drama de Goethe. 

Quando Beethoven, em 1809, recebeu uma encomenda para escrever música programática para a peça Egmont, de Goethe – escritor a quem Beethoven tinha profunda admiração –, que seria reapresentada em Viena no ano seguinte, o compositor a aceitou de pronto.

A música incorpora a convicção de Egmont e de Beethoven de que a morte não é um fim quando esperança e ideais permanecem intactos.

Egmont conta a história da perseguição espanhola ao povo dos Países Baixos durante a Inquisição, nos anos 1567-68. 

Conde Egmont é a princípio leal aos espanhóis, porém se sente incomodado quando vê as injustiças cometidas por eles e pede tolerância por parte do Rei espanhol. No entanto, o Rei manda o cruel Duque de Alba para comandar as forças espanholas naquele território e, assim, Conde Egmont é preso e sentenciado à morte.

Porém, sua morte como mártir servirá mais tarde como impulso decisivo para a rebelião. Egmont, de Beethoven, consiste num conjunto composto pela abertura e mais nove peças para voz e para orquestra, que narram a história acima. Porém, a abertura em particular, segundo a Dra. Beth Flemings, destaca-se hoje em dia nas salas de concerto por causa de sua força, sua nobreza e seu caráter triunfante.

Aqui 

Bernstein dirige a Vienna Philharmonic




quinta-feira, 11 de junho de 2020

Beethoven-Batalha da Vitória op.91



1813 Perto da cidade basca de Vitória, Sir Arthur Wellesley, mais tarde duque de Wellington , venceu um exército francês de Joseph Bonaparte expulsando-o da Espanha,


. Beethoven comemorou o evento com sua vitória no Op 91 Wellington.

Vitória de Wellington , ou a Batalha de Vitória (também chamada de Sinfonia da Batalha ; em alemão : Wellingtons Sieg oder die Schlacht bei Vittoria ), op. 91 , é um trabalho orquestral menor de 15 minutos, . É conhecido às vezes como " The Battle Symphony

Foi dedicado ao príncipe regente, mais tarde rei George IV .

  • Usa efeitos teatrais como imitações de tiros de canhão, fanfarras militares e marchas opostas (britânica e francesa).

  • A estrutura inclui duas partes principais:

    • Primeira Parte: a batalha em si, com marchas e canhões.

    • Segunda Parte: a celebração da vitória, com temas triunfantes, inclusive a Rule Britannia e God Save the King.

  • Apesar de muito popular na época, é geralmente considerada uma das obras menos profundas de Beethoven.

  • Muitos críticos e estudiosos a veem como uma peça de efeito e espetáculo, não de alto valor artístico — algo mais próximo do entretenimento do que da introspecção que caracteriza suas sinfonias.:

  • Foi composta para um panharmonicon, um tipo de órgão mecânico criado por Johann Nepomuk Maelzel, o inventor do metrónomo.

  • Beethoven depois orquestrou a peça, e ela estreou num concerto beneficente em 1813 que também contou com a estreia da sua Sétima Sinfonia — ironicamente, hoje muito mais valorizada.

"A Batalha da Vitória" é Beethoven num momento mais espetaculoso e patriótico que filosófico ou profundo. Uma peça curiosa, vibrante, até divertida, mas não representativa da sua genialidade mais refinada.

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domingo, 7 de junho de 2020

Schumann-1ª Sinfonia em si bemol maior op.38 "Primavera"


Em 1810 a 8 de Junho nasceu em Zwickau Robert Schumann

Schumann não foi devidamente reconhecido em vida. Só depois da morte, perto de Bona em 29 de Julho de 1856 se tornou um dos compositores mais queridos do público. Schumann não exerceu grande influência na música alemã, mas muito mais no estrangeiro: Franck, Borodin, Dvorak e Grieg são testemunhos disso.

A Sinfonia nº1 em si bemol maior op.38, foi composta em 1841. Diz-se que foi esboçada em quatro dias, e é a expressão da felicidade do compositor que acabara de casar com a sua amada Clara.

O início desta , com a chamada das trompas e trompetes, foi inspirado num poema de Adolf Böttger, que evoca o despertar da primavera no vale

A 1ª Sinfonia em Si bemol maior, Op. 38, de Robert Schumann, também conhecida como a "Sinfonia da Primavera", é uma obra vibrante, esperançosa e cheia de frescor, composta em 1841 — ano decisivo em que Schumann mergulha definitivamente na música orquestral, após anos voltado majoritariamente ao piano.

  • A orquestração foi completada em fevereiro, com a ajuda e conselhos de Felix Mendelssohn, que também regeu a estreia.

  • O título “Sinfonia da Primavera” evoca o despertar da primavera após o rigor do inverno. Schumann chegou a escrever títulos programáticos para os movimentos, mas depois os retirou, preferindo que a música falasse por si.

A sinfonia segue a estrutura clássica em quatro movimentos:

  1. Andante un poco maestoso – Allegro molto vivace
    – Abre com um chamamento de trompas (muitas vezes associado ao “sopro da primavera”). O movimento é alegre e expansivo, com um espírito quase heroico.

  2. Larghetto
    – Melancólico e doce, com linhas melódicas líricas e um clima contemplativo.

  3. Scherzo: Molto vivace – Trio I – Trio II
    – Ágil e dançante, apresenta contrastes rítmicos interessantes. Os dois trios criam variedade, e o movimento tem grande leveza.

  4. Allegro animato e grazioso
    – Encerramento luminoso, com clima de celebração. Traz de volta o entusiasmo inicial.

  • Fortemente melódica, com gestos líricos que remetem à linguagem pianística de Schumann.

  • Uso expressivo da orquestra, especialmente madeiras e metais.

  • Atmosfera otimista, em contraste com sinfonias posteriores de Schumann, mais sombrias ou introspectivas.

  • Influência clara de Beethoven e Mendelssohn, mas com voz própria: há algo de mais íntimo e emocional no desenvolvimento dos temas.

A 1ª Sinfonia de Schumann é como um retrato musical da esperança e da renovação — é menos “grandeza trágica” e mais “alegria interior”. Se comparada às sinfonias posteriores (sobretudo a 4ª, mais densa e cíclica), esta é uma celebração da juventude, do amor e da natureza.


Foi Director Musical na cidade de Düsseldorf mas foi forçado a renunciar o cargo em 1854, devido ao seu estado avançado de doença mental,( estaria escutando a nota lá em todos os lugares, o que o perturbou profundamente) causado por uma séria inflamação do ouvido, que o afligia desde pequeno.






sexta-feira, 5 de junho de 2020

Mahler-Sinfonia nº10 em fá menor



Em 1924 a 6 de junho estreou-se em Praga a 10ª Sinfonia de Mahler.

Gustav Mahler escreveu nove sinfonias completas. Esta é a 10ª. Não concluída, apenas esboçada. Durante anos permaneceu a dúvida. Será que alguém se atreveria a preencher os espaços em branco da partitura de Mahler.

Mahler era um homem de paixões. Um ano antes de morrer ficou arrasado quando soube que a mulher, Alma Mahler, tinha tido um caso amoroso com o arquitecto alemão Walter Gropius. Com a partitura da 10ª sinfonia entre mãos, Mahler reflectiu na música o desconcerto mental. A meio do 1º andamento a orquestra parece gritar, num acorde prolongado e dissonante.

Um dos andamentos da sinfonia chama-se Purgatório. A designação escolhida por Mahler refere-se a um poema sobre a Traição, escrito por Siegfried Lipiner, amigo do compositor. A ideia de redenção é transmitida pelo tom optimista da música.

O 4º andamento é uma valsa. Na partitura há uma anotação de Mahler: “é como se o diabo dançasse comigo” .

O esboço do último andamento foi concluído poucos meses antes de Mahler morrer. Nessa altura parecia já reconciliado no casamento. Á margem da pauta o compositor escreveu uma frase dedicada à mulher: “Viver por ti, morrer por ti”.

Nunca saberemos o que seria esta 10ª sinfonia no seu aspecto final, se fosse Mahler a concluí-la. Mas a partir do esboço, é desde logo detectável a marca do compositor.


Esta versão é composta pelos seguintes andamentos

1. Andante - Adagio
2. Scherzo
3. Purgatorio
4. Scherzo. Nicht zu Schnell
5. Finale. Langsam,




terça-feira, 2 de junho de 2020

Johann Strauss II-Valsa do Imperador op.437


Em 1899 no dia 3 de Junho morre em Viena o compositor Austriaco Johann Strauss, Jr., com 73 anos, havia nascido também em Viena em 25 de Outubro de 1825

A interpretação da Valsa do Imperador é pela Berliner Philharmoniker 
"

Valsa do Imperador", Op. 437 (original: Kaiser-Walzer) de Johann Strauss II, composta em 1889, é uma das valsas mais grandiosas e simbólicas do repertório vienense. 
  • Composta para celebrar a aproximação diplomática entre o Império Austro-Húngaro e o Império Alemão.

  • Originalmente, teria o título "Handschlag-Walzer" (Valsa do Aperto de Mãos), mas o nome foi alterado para "Kaiser-Walzer" para enfatizar o prestígio e a solenidade do momento — um tributo aos dois imperadores: Francisco José I da Áustria e Guilherme II da Alemanha.

  • Introdução solene e majestosa, quase uma marcha lenta, evocando cerimônia e respeito.

  • Desenvolve-se depois em uma sequência de valsas elegantes e dançantes, mas sempre com um caráter mais nobre e imponente do que outras valsas mais leves de Strauss.

  • Uso de crescendos orquestrais e textura rica que exalam grandiosidade imperial.

  • Alternância entre a leveza típica vienense e passagens mais pomposas, como se o compositor equilibrasse o baile da corte com a diplomacia política






segunda-feira, 1 de junho de 2020

2 de Junho



No ano de 1896 Camille Saint-Seans estreia na Sala Pleyel em Paris o seu Piano Concerto No 5 em fá maior op.103, comemorando o 50º aniversário de carreira. Aqui os interpretes são 

The Buchmann-Mehta School of Music Symphony Orchestra
Conductor - Zubin Mehta
Piano - Shai Sluzki