sábado, 26 de setembro de 2009

Schubert-Winterreise D. 911 Op. 89

  • Em 1827 Franz Schubert acaba a sua obra Winterreise (Viagem de Inverno), o segundo dos três ciclos de canções escritos pelo compositor.Os 24 lieder do ciclo constituem uma série de reflexões feitas por um viajante no Inverno, sobre temas predominantemente sombrios e tristes, características essas realçadas por um uso sistemático de tonalidades menores.Foi escrito originalmente para tenor, mas é frequentemente transposto para outras vozes.


1. Gute Nacht (Boa Noite)-cantado por Cristoph Prégardie
2. Die Wetterfahne (O Catavento)-cantado por Thomas Quasthoff. acompanhado por Maria João Pires.
3. Gefrorne Tränen (Lágrimas Congeladas)-cantado por Hans Hotter
4. Erstarrung (Solidificação)-cantado por Hans Hotter
5. Der Lindenbaum (A Tília)-cantada por Nana Mouskouri
6. Wasserflut (Torrente de Água)-cantado por Hermann Prey
7.Auf dem Flusse (Sob o Rio) - cantado por Hans Hotter
8. Rückblick (Retrospectiva)-cantado por Hans Hotter
9. Irrlicht (Fogo-fátuo)-cantado por Thomas Quasthoff. acompanhado por Maria João Pires.
10. Rast (Descanso)-Cantado por Peter Schreier)
11. Frülingstraum (Sonho de Primavera)-incluido no clip anterior
12. Einsamkeit (Solidão)-incluido no clip anterior
13. Die Post (O Correio)-cantado por Teresa Berganza
14. Der greise Kopf (A Cabeça Grisalha)-cantado por Hermann Prey
15. Die Krähe (O Corvo)-cantado por Hans Hotter
16. Letzte Hoffnung (Última Esperança)-cantado por Hermann Prey
17. Im Dorfe (Na Aldeia)-cantado por Hermann Prey
18. Der stürmische Morgen (A Manhã Tempestuosa)-cantada por Reinhard Lehninger
19. Täuschung (Engano)-cantado por Matthias Goerne
20. Der Wegweiser (O Sinal Indicador)-cantado por Hermann Prey
21. Das Wirtshaus (A Estalagem)-cantado por Reinhard Lehninger
22. Mut (Coragem)-cantado por Hermann Prey
23. Die Nebensonnen (Os Sóis Vizinhos)-cantado por Immo Schröde
24. Der Leiermann (O Homem do Realejo)-cantado por Wiebke Hoogklimmer

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Haydn-Sinfonia nº103 em mi maior"Drum roll

  • Em 1795 a 21de Setembro, estreia a versão revista da Sinfonia Nº. 103 em mi maior de Haydn, The Drum roll com orquestra dirigida pelo próprio em Viena.

  • A esta sinfonia  é uma das suas últimas e mais célebres sinfonias, composta em 1795 durante a sua segunda estadia em Londres. Faz parte do ciclo das chamadas “Sinfonias de Londres” (n.º 93 a 104), que são a culminação do seu estilo sinfónico.

    O que a torna imediatamente reconhecível é o rufar do tímpano no início (daí o apelido Drum Roll), algo inovador para a época, pois dá uma abertura quase dramática e teatral.

    Aqui alguns pontos de destaque:

    • Primeiro andamento (Adagio – Allegro con spirito):
      Começa com o famoso rufar do tímpano em Adagio, criando suspense, e evolui para um Allegro vivo, cheio de contrastes dinâmicos e riqueza temática.

    • Segundo andamento (Andante piú tosto Allegretto):
      Um tema com variações, de sabor quase popular, que explora diferentes cores orquestrais.

    • Terceiro andamento (Menuet – Trio):
      Um minueto vigoroso e robusto, com o trio trazendo contraste pastoral.

    • Quarto andamento (Finale: Allegro con spirito):
      Encerramento luminoso e vibrante, com uma energia rítmica quase dançante, característico da fase londrina de Haydn.

    No geral, esta sinfonia mostra Haydn no auge da sua invenção orquestral, humor e dramaticidade, equilibrando surpresa e clareza formal.

aqui  a interpretação é da Royal Concertgebouw Orchestra dirigida por Mariss Jansons

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Mahler-Sinfonia nº07 em mi menor

  • Em 1908 a 19 de setembro,  estreia-se em Praga a 7ª Sinfonia em mi menor de Mahler,com orquestra conduzida pelo próprio compositor. Aqui a interpretação é da Vienna Philharmonic conduzida por Leonard Bernstein
  • A Sétima Sinfonia de Mahler (1904–1905) é uma das obras mais enigmáticas e fascinantes do compositor — e também uma das menos imediatamente acessíveis. Eis alguns pontos essenciais sobre ela:

    Estrutura e caráter

    • A obra tem cinco movimentos, num arco simétrico:

      1. Langsam — Allegro risoluto, ma non troppo
        — Introdução sombria com tenorhorn (instrumento incomum), seguida de um movimento vigoroso e complexo.

      2. Nachtmusik I (Allegro moderato)
        — Uma marcha noturna de caráter misterioso e algo grotesco.

      3. Scherzo (Schattenhaft)
        — Dança espectral, com timbres fantasmagóricos; soa como música de um baile de sombras.

      4. Nachtmusik II (Andante amoroso)
        — Uma serenata intimista, com bandolim e guitarra, de atmosfera galante e quase mozartiana.

      5. Rondo-Finale (Allegro ordinario)
        — Surpreendentemente jubiloso, quase bruscamente otimista, contrastando com os movimentos anteriores.

    Temas e atmosfera

    • É muitas vezes chamada de “Sinfonia da Noite”, pois os três movimentos centrais evocam diferentes faces da noite (mistério, sonho, amor).

    • O primeiro movimento começa em mi menor e o último termina de forma exuberante em dó maior — um percurso tonal que sugere uma travessia das trevas para a luz.

    • Essa transição abrupta e até irônica no final deixou muitos ouvintes perplexos e dividiu a crítica por décadas.

    Curiosidades

    • Mahler compôs os dois “Nachtmusiken” durante o verão de 1904 e depois escreveu os movimentos extremos em 1905.

    • A estreia foi em 1908 em Praga, regida pelo próprio Mahler.

    • Durante muito tempo foi considerada uma das sinfonias menos populares dele, mas hoje é vista como visionária pelo seu uso de timbres e contrastes.


segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Shostakovitch-String Quartet nº12 em ré maior op.133

  • Em 1968 estreia em Moscovo de Dmitri Shostakovich o seu String Quartet No. 12 em ré maior op.133, pelo Vertigo String Quartet
  • Este quarteto de cordas, composto em 1968, é uma das obras tardias de Shostakovich e pertence ao seu notável ciclo de quinze quartetos. É uma peça bastante singular dentro do conjunto pela sua linguagem harmónica ousada e por marcar uma viragem para uma estética mais experimental e introspectiva.

    Contexto e características

    • Instrumentação: dois violinos, viola e violoncelo.

    • Dedicatória: escrito para o Beethoven Quartet, que estreou a obra em 14 de junho de 1968 em Moscovo.

    • Forma: apenas dois andamentos contrastantes:

      1. Moderato

      2. Allegretto

    • Tonalidade: oficialmente em ré bemol maior (D♭ major), embora a música raramente permaneça nessa tonalidade de forma clara — Shostakovich explora atonalidade e o uso sistemático de doze sons (dodecafonismo), o que é incomum na sua produção anterior.

    Estilo e linguagem musical

    • É o primeiro quarteto em que Shostakovich utiliza explicitamente uma série dodecafónica (um conjunto de 12 notas sem repetição antes de completar o ciclo), embora ele a trate de forma muito pessoal e não dogmática, misturando-a com passagens tonais.

    • O primeiro andamento é sombrio, fragmentado, com longas linhas melódicas e grande tensão.

    • O segundo andamento é mais rítmico e irônico, contrastando com o peso do primeiro, mas termina de modo inquietante, como se a tensão nunca fosse realmente resolvida.

    Importância

    • Considerado um dos quartetos mais experimentais e ousados de Shostakovich.

    • Antecede o Quarteto nº 13, também muito austero e introspectivo, reforçando a viragem estética da fase final de sua vida.

    • Mostra a capacidade de Shostakovich de absorver linguagens modernas (como o serialismo) sem perder a sua voz pessoal, algo que muitos críticos admiram.

sábado, 12 de setembro de 2009

12 de Setembro

  • Em 1932 Heitor Villa-Lobos estreia no Rio de Janeiro as Bachianas Brasileiras No. 1. 

  • Aqui a interpretação é da Natasha Brofsky, J

domingo, 6 de setembro de 2009

7 de Setembro

  • No ano de 1922 estreia a Colour Symphony Sir Arthur Bliss' Colour Symphony no Three Choirs' Festival em Glouchester, Inglaterra. Aqui a interpretação é English Northern Philharmonia diretta da David Lloyd-Jones.