quinta-feira, 29 de julho de 2021

Dvorak-String quartet nº.10 em mi bemol maior op.51"Eslava

Em 1879 a 29 de Julho, Antonin Dvorák estreia em Berlim o seu String Quartet nº10 em mi bemol maior Op. 51, interpretado pelo STAMITZ QUARTET. Bohuslav Matousek, violin I. Josef Kekula, violin II. Jan Peruska, viola. Vladimir Leixner, cello.

O Quarteto de Cordas nº 10 em mi bemol maior, op. 51, conhecido como “Eslavo” (Slavonic), de Antonín Dvořák, é uma obra marcante por sua expressividade lírica e pelo colorido folclórico eslavo que permeia os seus movimentos. 

Foi composto em 1879, a pedido do violinista Jean Becker, do famoso Florentine Quartet, que solicitou a Dvořák um quarteto com um "caráter eslavo".

O que mais chama atenção nesta obra:

  • Identidade nacional:
    Dvořák integra com maestria elementos da música tradicional eslava — danças, modos, ritmos e melodias — sem recorrer diretamente a temas folclóricos. Ele os recria com originalidade dentro da estrutura clássica do quarteto.

  • Estrutura dos movimentos:

    1. Allegro ma non troppo:
      Um movimento inicial fluido e rítmico, com temas cantáveis e um caráter pastoral. O uso de síncopas e escalas modais reforça o espírito eslavo.

    2. Dumka: Andante con moto:
      Um dos pontos altos. A dumka é uma forma típica da música eslava que alterna trechos melancólicos com seções dançantes. Dvořák aqui mostra grande sensibilidade lírica e contrastes emocionais.

    3. Romanza: Andante con moto:
      Este movimento traz uma ternura íntima, quase uma canção de embalar. Há uma beleza serena, com momentos de suave tensão harmônica.

    4. Finale: Allegro assai:
      Uma dança cheia de energia, inspirada em formas como a skočná (dança saltitante tcheca). O movimento é virtuoso, leve, e cheio de vitalidade.

O Quarteto Eslavo op. 51 é uma das obras-primas do repertório de câmara do século XIX. Une técnica refinada, melodias inesquecíveis e uma profunda ligação à terra natal do compositor. É um exemplo brilhante de como Dvořák conseguiu fundir a tradição clássica vienense com a alma do povo eslavo..

domingo, 18 de julho de 2021

sexta-feira, 2 de julho de 2021

2 de Julho

Em 1900 estreia em Helsinquia da segunda versão do poema sinfónico Finlandia op.25 de Sibelius sob direcção de Robert Kajanus A primeira versão foi escrita em 1899 . A peça foi composta para as celebrações da imprensa de 1899, um protesto contra a crescente censura do Impéruo Russo como a última de sete peças, cada uma acompanhada de um folheto com episódios da história da Finlândia.