Em 1856 a 31 de Agosto Liszt estreia a sua Graner Mass,para a consagração da Basílica de Esztergom (Gran) — daí o nome “Graner Messe” (Missa de Gran)
A Missa Solennis "Graner Messe" é uma das principais obras sacras de Liszt, com profundidade religiosa e riqueza musical expressa por meio de um coro, solistas e orquestra. Escrita para um evento cerimonial, reflete tanto a reverência litúrgica quanto a dramaturgia típica do Romantismo.
Divide-se em seis movimentos tradicionais de uma missa solene:
Kyrie (Andante solenne)
Gloria (Allegro non troppo)
Credo (Andante maestoso, risoluto)
Sanctus (Andante solenne)
Benedictus (Andante con pletià)
Agnus Dei (Adagio non troppo)
A composição e execução da Missa de Gran foi para Liszt, então em Weimar, a oportunidade de redescobrir a Hungria e o Danúbio. As emoções desse retorno à "terra natal" o dominaram.
Ele deu o melhor de si ao compor essa missa. Será criado às margens do rio em Esztergom, a capital religiosa da Hungria, para a consagração da basílica de Santo Adalberto na presença do Imperador Franz Joseph em 31 de agosto de 1856.
Em 1988 a 19 de Agosto estreia do Concerto para Piano de Lutoslawski, no Festival de Salzburg, na Áustria.
O Concerto para Piano (1988) de Witold Lutosławski é uma das suas últimas grandes obras, escrita para o pianista Krystian Zimerman, que foi também o seu intérprete de estreia em 1988, em Salzburgo. É uma peça fascinante porque equilibra o lirismo e a clareza formal com a complexidade rítmica e harmónica típicas de Lutosławski.
Alguns pontos importantes:
Estrutura: tem quatro movimentos tocados sem pausa, mas que se articulam de forma contrastante – com momentos de energia virtuosística, lirismo mais contido e episódios quase improvisatórios.
Linguagem musical: usa a técnica de aleatorismo controlado (ou seja, passagens em que os músicos tocam ritmos livres dentro de coordenadas precisas), mas de modo menos radical do que nas obras dos anos 1960. Isso dá ao concerto um caráter muito fluido.
Escrita pianística: é extremamente exigente, quase "concertante" no sentido clássico, mas sempre integrada à orquestra — não é apenas um duelo solista/orquestra, mas uma conversação rica.
Atmosfera: alterna tensão e lirismo, ironia e solenidade, com alguns momentos que lembram uma espécie de neoclássico reinventado.
Zimerman, para quem a obra foi dedicada, continua a ser o seu intérprete mais célebre, mas hoje já há várias gravações de referência.
Artur Pizarro nasceu em Lisboa a 17 de Agosto de 1968 é um pianista português de prestígio internacional.
Aos três anos, iniciou seus estudos de piano em Lisboa, com Campos Coelho, professor de piano no Conservatório de Música de Lisboa. Aos cinco anos, começou a estudar com Sequeira Costa.
Frequentou a Carlucci American International School of Lisbon, a escola americana de Lisboa.
Em 1977, depois de Sequeira Costa ter aceite a posição de Professor de Piano na Universidade de Kansas, Artur seguiu-o até Lawrence, Kansas, nos Estados Unidos. Continuou trabalhando com outros professores, incluindo Aldo Ciccolini no Conservatório de Paris.
Em 1987 ganhou o primeiro prêmio no Concurso Vianna da Motta, em 1988 o primeiro prêmio na Greater Palm Beach Symphony Competition, e em 1990 o primeiro prémio no Leeds International Pianoforte Competition.
Pizarro executa internacionalmente recitais a solo, em duos, com grupos de música de câmara e como solista com as principais orquestras do mundo.